O actual dogma pela procura do lucro, pela comunidade global, faz com que todas as empresas procurem uma fatia no bolo do vil metal, e quanto maior for melhor.
Quando o mercado existe estudam-se as possibilidades de negócio e os lucros que daí poderão vir e investe-se com maior ou menor risco, mas acautelando esse risco para não vir a dar prejuízos futuros.
Aparentemente um dos bons negócios globais são as companhias de seguros, segundo me parece e salvo melhor opinião. A banca investe neste sector e se não fosse lucrativo, não estariam lá.
Seguros temos para todos os gostos e variedades, desde o cãozinho que morde as calças da vizinha boazuda do terceiro andar, e que cobre as calças e curativos à perninha da menina para além de uma indemnização choruda, e que preenche na sua totalidade uma aproximação intencional à mesma, desde que o cachorro tenha sido treinado para dar uma mordiscada sem danos de maior que deixem marcas naquele sublime corpo, até aos seguros importantes e mais sérios, que são feitos pelas pessoas que devido aos seus medos os acham importantes.
Quando se fala em sexo seguro, penso que se está a falar em seguros sexuais ou será que não?
Não fosse a merda da SIDA, e certamente já haveria uma oferta variada, deste produto quer com cobertura para impotência sexual ou acidentes em que o membro ficasse danificado, se é que a minha ignorância desconhece haver este tipo de seguros nas terras do tio Sam.
Até que ponto a SIDA ou o medo dela, poderá ser um bom negócio para as seguradoras era algo que eu gostaria de ver explorado pelos prospectores de produtos inovadores de baixo risco. Uma cobertura para não infectados, que em caso de contraírem a infecção lhes garantisse o acesso a créditos bancários como qualquer cidadão desde que cumprisse os critérios mínimos para a aquisição dos mesmos.
Para os infectados e sabendo (se é que sabem) que os doentes com tratamento, podem ter uma longevidade semelhante à dos não infectados uma cobertura que lhes garantisse o acesso a um crédito para a compra de casa ou outro bem, pago a médio longo prazo seria algo inovador e digamos lucrativo.
Claro que para o lançamento destes produtos seria necessário investir. Primeiro campanhas de prevenção dirigidas aos seus clientes para se prevenirem da SIDA e consequentemente essas campanhas também dirigidas a toda a população. Com engenho e alguma astúcia, podia ser até que conseguissem benefícios fiscais por estarem a investir na saúde pública.
Lobbys para que as grandes empresas investissem em funcionários com infecção pelo HIV, podia ser outra maneira de garantirem aos infectados a possibilidade de manterem os seus postos de trabalho e poderem cumprir as suas obrigações em relação a créditos obtidos, a qual iria reduzir os riscos e aumentar os lucros neste produto.
Fazer o bem é muito bom. Fazer o bem e ainda ganhar milhões com isso é muito melhor.
O mercado existe e era bom que fosse explorado convenientemente. Será que a palavra SIDA, só por si rejeita qualquer oportunidade de negócio que não seja a do fabrico de medicamentos?
Os governos, têm a oportunidade de dar benefícios às empresas que empreguem infectados pelo HIV, ou que promovam bens e serviços necessários e úteis aos mesmos. Campanhas de prevenção por empresas privadas, podiam ser uma mais-valia na luta contra a pandemia, a adicionar às já existentes, e inovando na mensagem que levam ao público em geral.
O estigma, a descriminação e exclusão social dos infectados, poderia ser reduzida ou mesmo eliminada das mentes menos informadas.
Afinal, fosse qual fosse a forma pela qual cada um foi infectado, merece uma condenação perpétua, já que não existe cura?
Não será um contributo para a exclusão social dos infectados que ainda conseguem trabalhar, um rasteio regular no qual consta o teste ao HIV?
Exigir o teste ao HIV, para um seguro de compra de casa tem razão de ser?
Invistam nos infectados com o HIV senhores. Afinal são 140 milhões de potenciais clientes no mundo e cerca de 40.000 só em Portugal.
Quando o mercado existe estudam-se as possibilidades de negócio e os lucros que daí poderão vir e investe-se com maior ou menor risco, mas acautelando esse risco para não vir a dar prejuízos futuros.
Aparentemente um dos bons negócios globais são as companhias de seguros, segundo me parece e salvo melhor opinião. A banca investe neste sector e se não fosse lucrativo, não estariam lá.
Seguros temos para todos os gostos e variedades, desde o cãozinho que morde as calças da vizinha boazuda do terceiro andar, e que cobre as calças e curativos à perninha da menina para além de uma indemnização choruda, e que preenche na sua totalidade uma aproximação intencional à mesma, desde que o cachorro tenha sido treinado para dar uma mordiscada sem danos de maior que deixem marcas naquele sublime corpo, até aos seguros importantes e mais sérios, que são feitos pelas pessoas que devido aos seus medos os acham importantes.
Quando se fala em sexo seguro, penso que se está a falar em seguros sexuais ou será que não?
Não fosse a merda da SIDA, e certamente já haveria uma oferta variada, deste produto quer com cobertura para impotência sexual ou acidentes em que o membro ficasse danificado, se é que a minha ignorância desconhece haver este tipo de seguros nas terras do tio Sam.
Até que ponto a SIDA ou o medo dela, poderá ser um bom negócio para as seguradoras era algo que eu gostaria de ver explorado pelos prospectores de produtos inovadores de baixo risco. Uma cobertura para não infectados, que em caso de contraírem a infecção lhes garantisse o acesso a créditos bancários como qualquer cidadão desde que cumprisse os critérios mínimos para a aquisição dos mesmos.
Para os infectados e sabendo (se é que sabem) que os doentes com tratamento, podem ter uma longevidade semelhante à dos não infectados uma cobertura que lhes garantisse o acesso a um crédito para a compra de casa ou outro bem, pago a médio longo prazo seria algo inovador e digamos lucrativo.
Claro que para o lançamento destes produtos seria necessário investir. Primeiro campanhas de prevenção dirigidas aos seus clientes para se prevenirem da SIDA e consequentemente essas campanhas também dirigidas a toda a população. Com engenho e alguma astúcia, podia ser até que conseguissem benefícios fiscais por estarem a investir na saúde pública.
Lobbys para que as grandes empresas investissem em funcionários com infecção pelo HIV, podia ser outra maneira de garantirem aos infectados a possibilidade de manterem os seus postos de trabalho e poderem cumprir as suas obrigações em relação a créditos obtidos, a qual iria reduzir os riscos e aumentar os lucros neste produto.
Fazer o bem é muito bom. Fazer o bem e ainda ganhar milhões com isso é muito melhor.
O mercado existe e era bom que fosse explorado convenientemente. Será que a palavra SIDA, só por si rejeita qualquer oportunidade de negócio que não seja a do fabrico de medicamentos?
Os governos, têm a oportunidade de dar benefícios às empresas que empreguem infectados pelo HIV, ou que promovam bens e serviços necessários e úteis aos mesmos. Campanhas de prevenção por empresas privadas, podiam ser uma mais-valia na luta contra a pandemia, a adicionar às já existentes, e inovando na mensagem que levam ao público em geral.
O estigma, a descriminação e exclusão social dos infectados, poderia ser reduzida ou mesmo eliminada das mentes menos informadas.
Afinal, fosse qual fosse a forma pela qual cada um foi infectado, merece uma condenação perpétua, já que não existe cura?
Não será um contributo para a exclusão social dos infectados que ainda conseguem trabalhar, um rasteio regular no qual consta o teste ao HIV?
Exigir o teste ao HIV, para um seguro de compra de casa tem razão de ser?
Invistam nos infectados com o HIV senhores. Afinal são 140 milhões de potenciais clientes no mundo e cerca de 40.000 só em Portugal.
2 comentários:
Olá!
Se assim é nos seguros o que dizer do mundo laboral!
Não sei se hoje ouviu no telejornal a noticia de um cozinheiro infectado com o VIH que perdeu em tribunal apos ter processado o hotel onde trabalhava por ter sido despedido pelo facto de ser seropositivo!
Um caso flagrante em que mais uma vez ciência e justiça mostraram estar de costas voltadas!
Melhores dias virão!
Uma desgraça,dizem uns eu direi uma vergonha não só pela falta de formação dos magistrados em relação ao HIV, mas também pela passividade com que responsáveis pela pandemia tiveram neste caso.
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