Quando Lindenmann em 1957, descobriu uma glicoproteina endógena que inibia a replicação viral e lhe deu o nome de interferon, certamente não lhe passou pela cabeça que passados cinquenta anos ela continuasse a ter a importância que ainda tem.
Ainda não existe nenhuma terapêutica actualmente usada no tratamento da hepatite C, que exclua o interferon nas suas diferentes formas.
Os inibidores de proteínas necessárias á replicação viral, tais como a protease,polimerase e helicase ainda são uma miragem e a sua administração parece que tem sempre de ser acompanhada pelo velho senhor, cujos efeitos secundários nos tratamentos em companhia com a sua amiga Ribavirina, são o terror de muitos doentes.
O certo é que perante uma hipótese de cura encorajadora, os doentes enfrentam o tratamento mesmo sabendo que o mesmo pode operar mudanças radicais nas suas vidas como conflitos no emprego, divórcios e perda de amigos, associados a um mal-estar e dores físicas causados pelo velho ditador.
Adivinham-se cocktails de medicamentos à semelhança dos que eram utilizados para o HIV quando as tri-terapias começaram, a adicionar ao tratamento actual.
A conveniência do doente na toma do interferon começou a despertar as mentes dos investigadores primeiro com os peguilados de administração semanal, o Albuferon virá em breve com administração de duas em duas semanas, depois uma vez por mês fala-se no Albinterferon e o Omega com uma cápsula de aplicação subcutânea tratará durante três meses. Também se pensa num interferon oral em poucos anos.
Os inibidores de replicação viral , parecem vir a ser uma realidade dentro em breve. Entre eles e os seus efeitos colaterais quer a curto, médio ou longo prazo já observados em inibidores de outos vírus como o HIV, e os efeitos adversos do interferon venha o diabo e escolha.
Ao adquirirmos um carro temos de comprar combustível para que ele ande. Neste tipo de tratamentos com cocktails teremos de comprar outros medicamentos, não para andar, mas para pararmos de subir pelas paredes, com os efeitos adversos que eles provocam.
Quando será que o pacote de tratamentos será completo incluindo os medicamentos para minimizar os efeitos dos medicamentos tomados para combater os vírus?
Melhor ainda seria perguntar quando teremos medicamentos eficazes sem efeitos secundários?
Talvez nunca penso eu, e talvez com o desenvolver da ciência num futuro não muito distante, à semelhança dos automóveis em que quando os compramos podemos escolher os acessórios que desejamos para um melhor performance, também aos seres humanos, quando nascerem lhes venham a ser implantadas cápsulas, que durante a sua vida irão libertando no organismo substâncias químicas para combaterem os agentes invasores, permitindo-lhes serem saudáveis toda a vida.
Ainda não existe nenhuma terapêutica actualmente usada no tratamento da hepatite C, que exclua o interferon nas suas diferentes formas.
Os inibidores de proteínas necessárias á replicação viral, tais como a protease,polimerase e helicase ainda são uma miragem e a sua administração parece que tem sempre de ser acompanhada pelo velho senhor, cujos efeitos secundários nos tratamentos em companhia com a sua amiga Ribavirina, são o terror de muitos doentes.
O certo é que perante uma hipótese de cura encorajadora, os doentes enfrentam o tratamento mesmo sabendo que o mesmo pode operar mudanças radicais nas suas vidas como conflitos no emprego, divórcios e perda de amigos, associados a um mal-estar e dores físicas causados pelo velho ditador.
Adivinham-se cocktails de medicamentos à semelhança dos que eram utilizados para o HIV quando as tri-terapias começaram, a adicionar ao tratamento actual.
A conveniência do doente na toma do interferon começou a despertar as mentes dos investigadores primeiro com os peguilados de administração semanal, o Albuferon virá em breve com administração de duas em duas semanas, depois uma vez por mês fala-se no Albinterferon e o Omega com uma cápsula de aplicação subcutânea tratará durante três meses. Também se pensa num interferon oral em poucos anos.
Os inibidores de replicação viral , parecem vir a ser uma realidade dentro em breve. Entre eles e os seus efeitos colaterais quer a curto, médio ou longo prazo já observados em inibidores de outos vírus como o HIV, e os efeitos adversos do interferon venha o diabo e escolha.
Ao adquirirmos um carro temos de comprar combustível para que ele ande. Neste tipo de tratamentos com cocktails teremos de comprar outros medicamentos, não para andar, mas para pararmos de subir pelas paredes, com os efeitos adversos que eles provocam.
Quando será que o pacote de tratamentos será completo incluindo os medicamentos para minimizar os efeitos dos medicamentos tomados para combater os vírus?
Melhor ainda seria perguntar quando teremos medicamentos eficazes sem efeitos secundários?
Talvez nunca penso eu, e talvez com o desenvolver da ciência num futuro não muito distante, à semelhança dos automóveis em que quando os compramos podemos escolher os acessórios que desejamos para um melhor performance, também aos seres humanos, quando nascerem lhes venham a ser implantadas cápsulas, que durante a sua vida irão libertando no organismo substâncias químicas para combaterem os agentes invasores, permitindo-lhes serem saudáveis toda a vida.
Era giro ver toda a classe médica, à porta dos hospitais numa manifestação, empunhando cartazes e gritando em uníssono “Queremos trabalho…queremos trabalho….”
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