Na poeira do passado vislumbra-se distante a imagem do presente. Os céus olhavam-se iluminados por milhões de estrelas com nomes que eram os guias na orientação da caminhada dos viajantes do tempo.
Poético este andar errante pelo imutável mundo das estrelas celestiais que sempre encontrava destino. Mais perto ou mais longe, existia mesmo sem sabermos como seria. Apenas seguíamos as estrelas.
Quiseram os homens trazer os céus à terra um dia. Inventaram a lâmpada e iluminaram cidades. Reproduziram-na aos milhões querendo ter na Terra, tantas como as estrelas que há no céu. As cidades brilham e o céu apaga-se ofuscado pela luz do terreno. Não se vislumbram os guias, mas eles permanecem em brilho constante fora do clarão das lâmpadas.
Os Homens seguem numa errante caminhada procurando o destino. Desconhecem como será, desconhecê-lo-ão até lá chegar. Procuram em labirínticos mares de luzes que se apagam e acendem ao simples toque de um botão que liga ou desliga, como guias em part-time.
São descobridores de um destino incerto que no fundo é tão certo. A certeza desse existir é-lhe quase tormenta. Pode ser o simples apagar da lâmpada ao toque do botão que ligará de novo. Pode ser um esgotar de energia não renovável que jamais se acenderá.
Poético este andar errante pelo imutável mundo das estrelas celestiais que sempre encontrava destino. Mais perto ou mais longe, existia mesmo sem sabermos como seria. Apenas seguíamos as estrelas.
Quiseram os homens trazer os céus à terra um dia. Inventaram a lâmpada e iluminaram cidades. Reproduziram-na aos milhões querendo ter na Terra, tantas como as estrelas que há no céu. As cidades brilham e o céu apaga-se ofuscado pela luz do terreno. Não se vislumbram os guias, mas eles permanecem em brilho constante fora do clarão das lâmpadas.
Os Homens seguem numa errante caminhada procurando o destino. Desconhecem como será, desconhecê-lo-ão até lá chegar. Procuram em labirínticos mares de luzes que se apagam e acendem ao simples toque de um botão que liga ou desliga, como guias em part-time.
São descobridores de um destino incerto que no fundo é tão certo. A certeza desse existir é-lhe quase tormenta. Pode ser o simples apagar da lâmpada ao toque do botão que ligará de novo. Pode ser um esgotar de energia não renovável que jamais se acenderá.
4 comentários:
O homem bem busca ou inventa o seu destino, mas pode dar mil e uma voltas às escuras ou com luz que não o descobrirá , porque acredito que quando nascemos já vimos com "o destino" tal "botão de ligar e desligar" e ninguém consegue fugir dele e com isso aproveitar ao máximo o dia-a-dia, de preferência iluminando naturalmente:)
Um abraço
O importante é passar por aqui e deixar atrás de si um rastro de luz a clarear a escuridão de alguns. Assim como fazes.
Beijos.
O Homem sempre quis substituir Deus. Mas quão pálida é a sua luz perto do Criador.
A nossa amiga Odele disse uma coisa muito importante. O que importa é tentarmos clarear a escuridão dos outros. Com muito amor pelo próximo.
Um abraço amigo
Toda a vida tem sombra e luz, faz parte...
Boa semana.
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