Quem tem medo da SIDA?


“Medéia tenta envenenar Teseu, mas Egeu descobre que ele era seu filho e impede que ele seja morto. Fogem para Colquída e descobrem que Eetes tinha sido deposto por seu irmão Perses. Assassinam Perses e Medo torna-se rei conquistando um largo território o qual passa a chamar-se Média.”
Curiosamente a primeira guerra mundial começou nessa zona, hoje chamada de Médio Oriente, e os grandes conflitos continuam por lá como se alguma energia negativa estivesse associada a essa zona do planeta.
Tudo começou com dois comentários expressos algures no blogue. O impacto que o conhecimento de eu estar infectado causou numa leitora que ficou sem palavras e prometeu voltar para me confortar; e um leitor e no texto sobre a Sandra Brea, declarou o seu medo da SIDA ampliado milhões de vezes.
Pedi à Lídia um texto sobre os medos, que está publicado no "Sidadania Dois" e onde ela com citações de pensadores e depois em texto livre tão bem define o medo e consegue fazer dele a força motora que nos faz seguir em frente.

Não existe um único ser à superfície do planeta que não tenha os seus medos. Henry Miller tem uma frase especialmente feliz em que diz :-“ O que nos parece sórdido, doloroso, mau, poderá tornar-se numa fonte de beleza, alegria e força, se o enfrentarmos com largueza de espírito.”
A SIDA e o medo dela não tem obrigatoriamente, que ser diferente de outros medos que temos em nossas vidas. Isto é algo que se aplica quer a infectados quer a pessoas não infectadas. Os infectados procederão de forma diferente cuidando-se e evitando o desenvolvimento da doença, através do conhecimento da mesma e das terapias existentes para controlo do vírus. Os não infectados nada terão a recear, pois sabem como o vírus se propaga e os mecanismos de defesa para se protegerem da infecção.
Contudo a pandemia continua a alastrar-se e a alimentar os medos existentes por parte daqueles que vivem na ignorância acerca da doença. O medo existe mas teimam em correr riscos desnecessários que podem ser evitados. Sentem a presença do perigo mas isso não os leva a tomarem uma atitude defensiva.

Há ainda aqueles que encaram a SIDA como uma prova de amor. É difícil de entender que alguém se deixe infectar propositadamente para mostrar ao seu parceiro que o ama, e se os leitores pensam que serão casos raros e estão conotados a insanidade mental, tirem o cavalinho da chuva pois isso acontece frequentemente.
Outros há que acham que o amor que sentem pelo seu parceiro infectado os protege da infecção, e passados anos depois da paixão desaparecer e a relação se quebrar fica apenas a marca indelével do HIV, como se fosse uma tatuagem a lembrar aquele amor perdido.
O medo existe, em relação à SIDA mas estando informados não tem razão de ser. È o mesmo que termos uma arma de fogo cuja má utilização pode ser fatal. Estando o perigo revelado e podendo ser contornado não existe razão para o temermos.

Voltando ao inicio do texto, e à zona de conflitos que parece existir desde os primórdios da civilização, numa certa parte do globo e que parece ser o viveiro onde se desenvolvem todos os medos da humanidade vamos reflectir um pouco sobre os medos camuflados e não sentidos dos quais não nos apercebemos e contra os quais não temos defesa quando os conflitos se iniciam.
Actualmente, há uma tendência para o uso da tecnologia, nos conflitos militares. Aviões de combate dirigidos por pilotos que estão numa base em segurança a pilotá-los remotamente sem qualquer perigo para eles. Dispositivos aparentemente inofensivos nos terraços dos prédios das cidades invadidas a fazerem não se sabe o quê, mas que se presume emitirem ondas de rádio frequência ou outras radiações que certamente não serão benéficas para o inimigo ou para as populações que por lá vivem. Não há guerras limpas e certamente toda esta tecnologia não terá esse objectivo. E como se defenderá o inimigo sem esta tecnologia de ponta? Claro que o chamado inimigo utilizará as armas que tem à sua disposição. O recurso às bombas sujas é o meio mais eficaz para combater a guerra tecnológica. Para quem não sabe o que é uma bomba suja é uma bomba que usa explosivos convencionais associados a lixo nuclear radioactivo, de fácil aquisição. Não têm o poder destrutivo de uma bomba nuclear, mas espalham as radiações sobre o inimigo tecnológico, que vai sofrer as consequências mesmo quando abandonar o campo de batalha.
O medo aparentemente não existe neste caso, mas é uma realidade presente. A Prevenção à semelhança do que acontece com a SIDA é a solução para o problema. Num caso evitaremos a doença através do uso do preservativo ou da abstinência sexual. E no caso dos conflitos e das guerras o que fazer?
Meter todo o arsenal bélico existente dentro de um preservativo gigante? Era capaz de resultar se logo de seguida o enfiassem no rabo dos senhores da guerra. O grande problema é que eles eram capazes de gostar e nunca conseguiríamos acabar com a guerra, assim é melhor entre perigos e medos disfarçados, transformá-los em energia positiva e continuarmos a viver a felicidade possível.
A SIDA não é o papão que nos fizeram crer que é, e o medo que possamos ter dela é a força que fará com que possamos combatê-la e evitá-la.

24 comentários:

Coragem disse...

O medo racional que nós humanos sentimos, ainda se compreende, pior seria falar de fobia (s).
Há quem viva (eu diria sobreviva)uma vida inteira com medo disto e daquilo, de tudo, melhor dizendo.

Para tudo existe um meio termo.Já várias vezes escrevi sobre este tipo de temas no meu espaço, resume-se inteiramente, ao medo da morte- deveria sei que sim,- mas eu que teimo em não a temer.
Assusta-me a DOR...
Dor fisica, dor da alma.
Receio não estar presente até que os meus filhos sejam adultos, e a minha ausencia, seja impeditiva ao bom crescimento deles.
Agora viver com medo da Sida?
Porque motivo? talvez do cancro, se justifique, esse não avisa, esse não é resultado de comportamentos de risco.Entendo, quem já os teve, e nem se atreve a fazer um teste, aí sim, muitos de nós, já passaram por esse "medo".
Olha, tenho receio, dos tempos que se avizinham, sem fazer ideia, se irei conseguir pagar todas as minhas contas, tenho receio do desemprego, que me pode bater à porta.
Tenho medo de não ser FELIZ!

Porque coragem, não é ausencia de medo, muito pelo contrário, é senti-lo, é vivê-lo, é assumi-lo, como fazendo parte de nós.

Um beijo terno e sincero

SILÊNCIO CULPADO disse...

Raul

Sim, eu tenho medo da Sida porque temo a vida, o instante que me submerge.
Chamar-se HIV, ou não, que importa? A dor é sempre dor e é esse o seu rosto.
O que faz com que a dor seja diferente, tenha dores, conotações e complexos são as pessoas. Pessoas que não são gente inteira e por isso se pensam superiores.
Com os que sofrem a dor sem complexos eu aprendi a amar. Amar através da partilha e da procura. E quando se atinge esse estádio já não existe a dor do medo. Uma ligeira inquietação apenas que se dissipa à medida que se caminha.

Abraço

Fatyly disse...

Um magnífico texto e acho que todos nós temos medo de qualquer coisa. Há idades que não...mas caminhando para velhos surjem mais medos já que as pernas não obedecem à velocidade do pensamento.
Estou como a Coragem, não tenho medo de morrer, tenho medo da dor - aliás sou intolerante à dor e se me doer uma unha e tiver um remédio que diz que é para isso, aqui vai disso:)
Depois é ficar numa cama a ouvir tudo e todos e sem conseguir mover uma pestana, e nesse estado prefiro a morte do que dar trabalho daí pensar muitas vezes no tema da eutanásia.
Tudo tem o seu timing de tolerância, duração, aceitação e resignação, mas em qualquer idade e perante alguma doença devemos ter pensamento positivo e ser optimista.
Daqui a um ou dois anos ninguém mais falará da Sida porque foi descoberta a sua cura, porque como outras pandemias a cura surgiu de um dia para o outro.
Mas até lá há que ter cuidados para que não se propague e nisso julgo que não há falta de informação, inclino-me mais para falta de prevenção numa de tá-se bem.
Quantas às guerras e as suas consequências...existirão sempre bem como as doenças...numa selecção natural porque somos simples mortais e na natureza ninguém manda, senhora e dona...ela faz nascer, ela alimenta e cria, ela mata e renova!

Que tal viver a 100% um dia de cada vez? deixai o futuro e pensai no presente e vão ao passado buscar as coisinhas boas e deixem as gavetas fechadas dos medos:)

Beijos e gostei muito deste momento de reflexão!

sideny disse...

nao medo do hiv nao tenho..
tenho e medo da dor,de ir parar a uma cama e ficar ali a penar em sofrimento.
de nao ter dinheiro para conseguir viver,ter comida casa pagar as minhas despessas,etc.
de ver que cada vez, á mais desemprego,mais miseria ,isso sim tenho medo.
de me aparecer uma doença e eu nao conseguir combate-la.
medo de morrer com sofrimento, ai devia de haver a eutanasia,sim sou a favor dela.
beijocas

Eme disse...

Um sorriso para ti Raul, disseste muito com o teu costumado estilo e eu não tenho nada a acrescentar. E os meus medos, conhece-los. Do HIV, népias. Do Homem, sempre.

Beijos

Odele Souza disse...

Acredito que temos que enfrentar nossos medos. Peitá-los, encará-los, fazer deles um trampolim para a luta.

Deixo-te um forte e carinhoso abraço Raul.

isabel mendes ferreira disse...

aqui o medo seria o AMor. na sua mais ampla generosidade.


texto sábio.

oxalá cumpra os seus objectivos.

aqui a coragem é ter medo.



beijo.


na distância perto.

R.Almeida disse...

Coragem
O medo faz parte dos actos chamados de coragem. É uma mola comprimida que se solta de repente e produz acções maravilhosas que todos apreciamos. Encurralado em qualquer reduto o mais fraco dos animais vendo a sua existência ameaçada pode tornar-se numa fera pronta a devorar os que o acossam.
Gostei dos teus pensares sobre o tema.

R.Almeida disse...

Lídia
Não sei se terás medo. Reconheces os possiveis perigos e preocupas-te com o sofrimento dos outros, face ao que a SIDA ou o seu tratamento originam naqueles que foram agarrados nas suas garras.
Gosto de te ver caminhar e dos trilhos que segues e gosto de caminhar a teu lado, na segurança que a tua sensatez me transmite.
Abraço

R.Almeida disse...

Fatyly
Ensinaram-me que a dor serve para purificar a alma e para nos elevarmos espiritualmente. Ensinaram-me também que o óleo de figado de bacalhau (arrepia-me falar nele)curava certas doenças.
Abomino ambos ensinamentos e procuro outras formas mais suaves e menos dolorosas que não sejam tão amargas,para solucionar estas maleitas.
Na tua doçura e amizade encontro o "Milongo" que cura o "Makulo" da vida.
Beijo de Amizade

R.Almeida disse...

Sideny
Como te comprendo amiga. O Safado HIV tá dentro de nós sossegadinho sem chatear. O resto também me preocupa, pois é essencial à nossa sobrevivência, e o chato é que tantas e tantas vezes acontece ser o estigma provocado pelo HIV, que provoca essa carências colocando as suas vitimas na miséria sem recursos para satisfazer as necessidades mais básicas como o alimento de cada dia.Bijoka

R.Almeida disse...

M.
O Sorriso eu agradeço e não dispenso para ninguém. Os teus medos esses não conheço, e digo isto para estar em desacordo contigo, ou melhor com a citação que fizeste. Medo do bicho homem?? Sim isso é de temer se excluirmos nessa designação o género.
Género? Os anjos não têm género? Algo aqui que não soa muito bem, mas fica o pensamento para quem o entender. BJK

R.Almeida disse...

Odele
É... nós e os nossos medos,medos muitos deles de estimação dos quais não nos libertamos por fazerem parte de nós mesmos.
"Peitá-los" gostei da palavra e do termo que deve pertencer ao verbo "Peitar". Caso esteja certo penso querer dizer mostrar o peito como obstáculo. Se assim for tou mesmo numa de ter todos os medos do mundo pois serraram o meu externo e não posso mostrar o meu peito que está e estará fragilizado. Como é linda a variedade do português do Brasil.
Um beijo grande para ti e para Flavia

R.Almeida disse...

Isabel
O medo e o amor estão sempre interligados. O medo não se perde mas pode andar esquecido se o amor não existir na realidade. Quando o amor é genuino e verdadeiro o "medo" de o perder estará sempre presente.
É uma ironia da vida e do amor mas uma verdade irrefutável.
Com música de Wim Mertens, adormecemos o "medo" e deixamos o "amor florescer".
A coragem não é mais do que o medo em liberdade solto aos quatro ventos levando um beijo carinhoso, na distância que não existe.

f@ disse...

Medo é o alerta para que tomemos as devidas precauções...
Directo para os últimos par agrafos... lol ... imagina... se o preservativo rebenta o que acontece aos Senhores... aos da guerra e outros...(.. só bocas..lololll) com todo esse dinheiro com que se faz a guerra se pode acabar com a doença e a fome...
Beijinhos das nuvens

R.Almeida disse...

F@
Pois, se o preservativo rebentasse
(espero que dentro) ia espalhar muita.... e já temos...... que chegue.
Tens razão amiga no que dizes com acabar com a fome e muitas doenças, mas o homem e o mundo em que vivemos não é perfeito, sendo que o segundo é por culpa do primeiro.
Se o primeiro não existisse (o homem)não estariamos aqui a comentar por não fazermos parte do mundo, mas certamente outro animal tomaria o dominio e se tornaria num predador igual ou pior do que o homem.
Os anjos apenas existem na nossa imaginação para atenuarmos as agruras de um mundo imperfeito.
Seremos anjos caídos? Que a nossa imaginação nos conserve as asas que nos permitem andar nas nuvens.
Encontramo-nos por lá, é um lugar bem mais macio cheio de flocos de algodão doce. Pegajoso mas gostoso.
Beijo grande

Tony Madureira disse...

Olá,

"O medo é uma força natural, não é o meu ou o seu medo, é o medo. O medo existe de forma independente das pessoas, ou seja, há algo em nós e também fora de nós que se chama medo, e que tem uma função na natureza como poderia ter o Sol, a Lua, a Água, a Terra ou qualquer elemento. O medo faz parte da natureza e tem como função proteger, por incrível que possa parecer.



Abraço

R.Almeida disse...

Tony
Bem visto o seu raciocinio, embora pareça confuso. Associado a perigo pressentido terá a função de defesa e como resultado protecção.
Os picos existentes num cacto ou numa roseira provocam medo ao agente invasor protegendo ambas as plantas.
Uma arma provoca medo ao agressor protegendo o seu utilizador do assalto.
A corrida aos armamentos pelas superpotências e outros paises em conflito não será mais do que o reflexo daquilo que os homens aprenderam com a natureza. Medo e protecção um circulo que se completa, numa má utilização pelo homem ou melhor uma má aprendizagem daquilo que a natureza lhe ensinou. Um braço

meu cantinho disse...

Bom dia,sim eu temo a sida,como temo tambem pelos meus filhos, são jovens e por mais informação que haja ,há sempre o risco .
claro que que me assusta também outra doenças ,que nos faz sofrer que nos faz suportar a dor ,porque sou humana que isso chega

beijinho

R.Almeida disse...

Meu Cantinho-Paula
Temer e recear têm como consequência a criação do medo, factor que por sua vez nos protege.
O risco está em cada um de nós e em tudo o que fazemos. Lembra-se quando os seus filhos eram bébés e ainda não andavam? Certamente teve medo que ao começarem a querer andar caissem e se magoassem.
Isso não os impediu de andarem, mesmo com alguns precalços pelo caminho, uns galos ou mesmo feridas que sangraram e a assustaram. Com a Sida acontece o mesmo, só que as marcas são permanentes para a vida. A informação é essencial para eles assim como foram os cuidados que teve na altura em que começaram a andar.Se não tivesse tido todo o cuidado certamente muitos mais galos e cabeças partidas teriam acontecido. Tudo o que possa aprender sobre o HIV e ensinar-lhes não vai evitar a SIDA se ela tiver que acontecer, mas certamente vai contribuir para minimizar os riscos de percurso. Beijos

Biby disse...

Olá Raul!
Acabei finalmente a tese de mestrado sobre (precisamente) o Medo da morte em infectados VIH.
Conclusões gerais: A maioria das pessoas infectadas sente muito medo da morte no momento do diagnostico e com o tempo ele vai diminuindo à media que vão conhecendo melhor a doença e conhecendo outros infectados. Mas de vez enquando este medo da morte é relembrado sobretudo quando a pessoa é internada com uma infecção oportunista ou assite à morte de algum conhecido com a mesma doença (identificação natural). Falei com muitas pessoas e muitas afirmaram não ter medo da morte mas sim do sofrimento fisico e sobretudo da solidão (morrerem sozinhas). Quanto ao sofrimento fisico hoje em dia há drogas potentes para pelos menos aliviar as dores em relação à solidão cabe-nos a nós sociedade intervir e não deixar que isso aconteça.
Beijinhos
BIBY
PS_ Quando tiver o registo da tese concluido tenho todo o gosto em te enviar uma copia.Mais uma vez obrigada a todos pela vossa ajuda.

R.Almeida disse...

Biby-Isabel
Interessante o teu estudo e o Sidadania está aberto à publicação, num ou vários posts pelo menos às conclusões tiradas no teu estudo.
O medo da morte no momento da infecção existe e é intenso. É algo inesperado, algo intenso por ser desconhecida a doença e o seu desenvolvimento.É normal que diminua com o conhecimento da doença e com a qualidade de vida depois da infecção estar estabilizada. Volta a aumentar se súbitamente houver uma doença relacionada ou se a carga viral disparar e as cd4 diminuirem.
Em nada os medos são diferentes se compararmos a SIDA a outras doenças crónicas potencialmente mortais.As Ataxias e outras doenças orfãs, produzem medos terrivelmente maiores que a SIDA ou o cancro e a convivência diária com esses medos tem o efeito contrário do que acontece no caso da SIDA.
Em comum temos o sofrimento mas isso faz parte da vida e do medo.
Na nossa capacidade para tornarmos o medo na energia motora que nos faz seguir em frente reside o segredo e o milagre da vida.
Beijo enormeeeeee.

O Profeta disse...

Sabia apenas que era um pequenino naquela longa noite
No celeste um luminoso sorriso me chamava
Lançou-me aos olhos raios de deslumbrante luz
Era a minha prenda, uma brilhante…Estrela Alva…

Um Mágico Natal para ti querido amigo que ao longo deste ano me visitaste. Que a Estrela Alva te ilumine neste Natal.


Abraço

setesois disse...

Olá boa noite, já disseram quase tudo sobre o medo, mas eu tenho muita dificuldade em comentar o tal (MEDO) até porque o medo quase me tirou a vida, o medo e o pânico, quase me matavam, dai a minha dificuldade de comentar e até aceitar algumas opiniões aqui postadas.
Ah, já fatyly um xi coração apertado mas muito apertado, com tanta gratidão do fundo do coração por me ajudares a acalmar este medo que eu tinha dentro de mim.
Desculpa Raul, mas foi a emoção, mas também diria homenagem a essa grande mulher e amiga, que sei que tem tanta força que acabavam todos os medos nós fossemos como ela,
Beijos e abraços
Fernando