Às vezes penso, em verdades que o não são e em mentiras que tantas vezes repetidas adquirem o estatuto de verdades sem o ser.
A minha dificuldade está em saber onde está a verdade ou a não verdade. Viro-me para um lado e tomo posição sobre aquilo que penso ser verdade, mas o certo é que nem sempre o é.
É o eterno problema da bipolarização em que há sempre dois pólos em tudo o que existe e faz parte de tudo o que nos rodeia. Positivo ou Negativo , Verdades ou Mentiras, ser ou não ser.
Escolher em que pólo estar parece ser a dificuldade maior, mas isso é um problema universal e não pessoal, e todos de uma forma ou de outra temos de viver com ele optando pelo ponto que nos dá maior confiança e tranquilidade. Sentados em qualquer dos lados pensamos estar certos até que alguém nos convença de que estamos errados.
Um longo email, enviado por um leitor, que de tão longo e complexo, com tanta mistura de ideias em relação à sida, levou uma resposta curta que não respondia a nada e ao mesmo tempo respondia a tudo. Foi esse email que me levou a escrever este texto.
Não sei se já ouviram falar em relação à SIDA, nos “negacionistas”?
A SIDA não existe, ou a falência do sistema imunitário não é devida ao HIV. È um movimento dissidente, do qual fazem parte cientistas, pesquisadores, jornalistas, cidadãos e tantos outros que põem em dúvida que a SIDA, seja causada pelo VIH, indo contra a corrente cientifica dominante que defende este retrovirus como o agente infeccioso. Estão em acção desde os anos 80 e o certo é que tem provocado longos debates com emoções fortes em ambas as partes.
A minha dificuldade está em saber onde está a verdade ou a não verdade. Viro-me para um lado e tomo posição sobre aquilo que penso ser verdade, mas o certo é que nem sempre o é.
É o eterno problema da bipolarização em que há sempre dois pólos em tudo o que existe e faz parte de tudo o que nos rodeia. Positivo ou Negativo , Verdades ou Mentiras, ser ou não ser.
Escolher em que pólo estar parece ser a dificuldade maior, mas isso é um problema universal e não pessoal, e todos de uma forma ou de outra temos de viver com ele optando pelo ponto que nos dá maior confiança e tranquilidade. Sentados em qualquer dos lados pensamos estar certos até que alguém nos convença de que estamos errados.
Um longo email, enviado por um leitor, que de tão longo e complexo, com tanta mistura de ideias em relação à sida, levou uma resposta curta que não respondia a nada e ao mesmo tempo respondia a tudo. Foi esse email que me levou a escrever este texto.
Não sei se já ouviram falar em relação à SIDA, nos “negacionistas”?
A SIDA não existe, ou a falência do sistema imunitário não é devida ao HIV. È um movimento dissidente, do qual fazem parte cientistas, pesquisadores, jornalistas, cidadãos e tantos outros que põem em dúvida que a SIDA, seja causada pelo VIH, indo contra a corrente cientifica dominante que defende este retrovirus como o agente infeccioso. Estão em acção desde os anos 80 e o certo é que tem provocado longos debates com emoções fortes em ambas as partes.
Não fazendo parte da comunidade cientifica, sendo apenas um dos ditos portadores do vírus, que toma retrovirais por pensar que são a opção certa para controlar o vírus que me dizem ser o causador da destruição do meu sistema imunitário, não vou aprofundar este assunto.
Se aparentemente se torna necessário ter um clube, um partido, ou tomar uma posição em relação à vihda, acho que estou certo em ter escolhido a equipe da comunidade cientifica dominante que acha que o VIH, é o causador desta porra de doença.
Penso no elevado numero de mortes antes dos coqueteis antiretrovirais, em que as pessoas morriam aos milhares e no progresso que foi feito desde a sua introdução parando com a mortandade. Não gosto dos medicamentos, sei que me provocam outras patologias mas entre o tomar e o não tomar que venha o diabo e escolha, e optei por os tomar.
Entretanto, vou lendo o que a classe cientifica dominante diz, sabendo as novidades, e tentando compreender dentro deste “clube”, as discrepâncias que vão aparecendo conforme novas descobertas vão sendo feitas.
Um dos pontos, que gerou enorme polémica, nesta conferência mundial que está a decorrer no México, foi a chamada “Declaração Suiça”, de Janeiro último.
“Especialistas suíços emitiram pela primeira vez um documento de consenso afirmando que as pessoas seropositivas sob tratamento anti-retroviral eficaz e sem outras infecções de transmissão sexual (ISTs) não transmitem sexualmente o vírus da imunodeficiência humana. Esta declaração foi publicada no Bulletin of Swiss Medicine (Boletim Médico Suíço). O documento discute igualmente as implicações no que se refere aos médicos, às pessoas seropositivas, na prevenção e no sistema judicial.
A declaração apresentada em nome da Comissão Federal Suíça para a infecção pelo VIH/SIDA, é da autoria de 4 dos mais reconhecidos especialistas em VIH: Prof. Pietro Vernazza, do Hospital Cantonal de St. Gallen e Presidente da Comissão Federal Suíça para o VIH/SIDA; Prof. Bernard Hirschel do Hospital Universitário de Genéva; Dr. Enos Bernasconi do Hospital Regional de Lugarno e o Dr. Markus Flepp, Presidente do sub-comité para os aspectos clínicos e terapêuticos da infecção pelo VIH/SIDA da Comissão Federal Suíça de Saúde Pública.”
O debate, foi aceso e durou mais de duas horas. Os autores desta declaração a refutarem os ataques que lhes eram dirigidos , por certos cientistas os acusarem que estavam a promover o não uso do preservativo.Eles apenas pretendem ajudar os médicos suíços a debater com os seus doentes com parceiros estáveis os riscos envolvidos na relação sexual.
Continuam a sua defesa, referindo que o sexo com preservativo não é 100% seguro, ou seja, que acarreta algum risco, “encontrando-se dentro de limites confortáveis, de tal modo que permite que as pessoas vivam uma vida normal. Poderíamos colocar o sexo realizado por pessoas em terapêutica ARV dentro duma gama semelhante de conforto, mas só o consideraríamos ‘seguro’ em determinadas condições especiais”.
Um médico, por exemplo, referiu que a suposição de que a transmissão não seria possível se a carga viral se encontrasse abaixo de certos valores era mais da ordem da crença do que dos factos. Contudo, também referiu que alguns fármacos ARVs apresentam uma muito boa capacidade de chegar até aos fluidos sexuais, podendo, nesse caso, actuar como microbicidas de facto.
Um médico, por exemplo, referiu que a suposição de que a transmissão não seria possível se a carga viral se encontrasse abaixo de certos valores era mais da ordem da crença do que dos factos. Contudo, também referiu que alguns fármacos ARVs apresentam uma muito boa capacidade de chegar até aos fluidos sexuais, podendo, nesse caso, actuar como microbicidas de facto.
Para terminar o texto, apenas digo: Entendam-se senhores cientistas e digam sem medo ao mundo a verdade dos factos. Ou será que as vossas afirmações não são para levar a sério e servem unicamente para conseguirem o protagonismo que desejam.?
31 comentários:
Caro Rudoisxis,
A razão de ser dessa declaração suíça é a justificação dos resultados de Nancy Padian mas sem pôr em causa a todos os ensinamentos sobre "comportamentos de risco".
Não tenha dúvidas sobre os ARVs: são quimioterapia, independentemente das classes que possam inventar. E quimioterapia destrói bom e mau, mas a velocidades diferentes. Tudo o que interfira com processos de transcrição de RNA para DNA ou vice-versa está a interferir com a síntese proteica, que é um processo celular vital. Por exemplo, vá à página da sigma-aldrich e procure por azt(obsoleto eu sei) e leia o MSDS e tome particular atenção aos orgãos-alvo: medula óssea e figado.
Sem medula óssea não há sistema imunitário.
E Rudoisxis, não se esqueça do facto de que esse elevado número de morte antes-de-AZT é devido ao abuso de drogas, nomeadamente nitritos de alquilo (poppers- nitrito de amilo) que também atacam a medula óssea.
E aquilo a que chama classe cientifica dominante é na verdade uma ortodoxia que tem um grande medo de ter condenado pessoas à morte prematura pela razão errada. Eles sabem que o paradigma deles é um grande castelo de areia e se alguma vez vier abaixo de um momento para o outro(esse processo já começou com o desinteresse político. Não é por acaso.) será toda uma classe que será desprestigiada e responsável pela morte desnecessária de muitos. Seria um cenário muito feio. Para eles.
Que você prefira seguir essa classe, compreendo perfeitamente. Devemos ser livres de fazer aquilo que pensamos ser certo. Isto não é uma ideia simples de conceber pois vai contra tudo o que nos têm pregado, basicamente. E eu não estou a negar. Apenas fiz as perguntas certas a verdades absolutas que têm fundamentos duvidosos. O próprio Luc Montagnier quis voltar atrás quando disse ter descoberto a causa da sida, mas aquele que lhe roubou os louros, Robert Gallo, sedento de glória o silenciou em três tempos.
Um abraço e força.
PS: não é preciso ter um clube para se tomar uma decisão. O que é preciso ter, de facto, é o poder de saber tudo sobre uma condição clínica: o considerado conveniente e o inconveniente, aceite e o não aceite, sagrado e herético . Se isso não for feito, então o seu médico está a retirar-lhe a sua liberdade de decidir sobre a sua vida. Não é ele que decide, é você (desde que esteja psicologicamente apto para isso). E não se esqueça que os médicos também falham.
Só para ter a ideia da dimensão do falhanço de 25 anos: a vacina da Merck aumentava a chances de infecção. Todos os que a tomavam passavam a positivos. Falhanço muito caro. Os microbicidas que também andam a testar em primatas têm o mesmo efeito. Mais uns falhanços caros. Tanto dinheiro gasto num exército global de cientistas "especialistas" e não há resultados. Porque acha que há desinteresse na doença? Talvez porque a direcção que tomámos nestes últimos 25 anos precisa de ser revista. Desde o princípio. Daí aparecerem dissidências tímidas dentro da ortodoxia como a declaração de suíça. E não vai ficar por aqui.
Um abraço,
RR
Roma
O email que me enviou, realmente dá que pensar. Aqui e em comentários podemos mais livremente e com um numero de participantes maior pôr as ideias na mesa.
Abordei apenas o tema dos "Negacionistas", mas ele tem tanto para dissecar, que como lhe disse na resposta ao seu email era impossivel por disponibilidade de tempo focar todos os assuntos, tanto mais que esta conferencia mundial que tenho estado a seguir ainda tem muito em que pensar e é uma consumidora de tempo que eu acho útil perdermos com ela.
Penso abordar outro dos pontos que foca sobre os testes do HIV e que é bom que as pessoas leiam.
Aderente aos retrovirais, tenho-me mantido vivo,não sabendo até quando, não porque a "quimioterapia" não controle o virus, mas por ter provocado lesões hepáticas irreverssiveis à primeira vista e por a mesma ter desenvolvido doença cardiaca, que mesmo após duas intervenções cirurgicas ainda não está resolvida, isto sem falar em problemas renais que no passado me provocaram um sofrimento bastante grande.
Obrigado pelo comentário,pelo seu email e por participar com matéria importante sobre esta pandemia, cuja origem é nebulosa,mas para a qual não podemos negar que existe uma destrição do sistema imunitário,esteja a sua origem no HIV ou não.
Um abraço
Caro Rudoisxis,
Danos hepáticos, doença cardíaca e danos renais não fazem parte das cerca de 30 condições que definem a sida. O tempo de vida de um seropositivo em terapia depende muito da sua resistência aos efeitos tóxicos devastadores dessa terapia que lhe disseram que controlava o vírus, não é verdade? Se não me engano, quem está em terapia ARV também tem que fazer umas "férias" dessa terapia sob o falso pretexto da possível resistência que o vírus possa adquirir. Essa terapia ARV não ataca o vírus directamente, mas sim as células infectadas. Tal como quem faz quimioterapia para destruir um dos sintomas do cancro (sim, eu disse bem. Daí a taxa de sobrevivência de 5 anos.), o tumor. Na verdade essa interrupção é para que a terapia não mate o paciente por envenenamento (falha hepática e renal, destruição da medula óssea e por consequência, do sistema imunitário). Nem todos têm um fígado de ferro e aposto que muitos sucumbem à toxicidade da terapia mas contam oficialmente como vítimas de sida. O que você está a fazer não é quimioterapia-entre-aspas, mas sim quimioterapia pura e dura com todas as adversidades e efeitos secundários de uma quimioterapia.
Abraço e força,
RR
Roma
Férias na terapia retroviral?Está enganado sim é precisamente o contrário. O primeiro ponto sobre os danos hepáticos,coração e rins são apenas efeitos colaterais dos tratamentos.Depois começa a falar da acção retroviral sobre as células cd4 e começa a divagar.
Se me prometer escrever textos, ponto por ponto sobre o seu ponto de vista em relação à SIDA, eu posso publicá-los num dos blogs do grupo.Apenas uma regra um ponto de cada vez e eu dou a minha opinião sobre o assunto e explicarei o meu ponto de vista.Poderá falar sobre o que quiser e em quantos posts quiser mas uma coisa de cada vez e depois de debatida passamos ao ponto seguinte. A maneira como mistura as coisas, apenas leva a confundir os leitores e o que se pretende aqui é o esclarecimento dos mesmos.
Espero que nos seus textos também dê soluções para cada caso que apresente.
Refutar certos pontos aceites pelo grupo de cientistas e investigadores que domina o conceito sobre SIDA é fácil, o dificil é apresentar soluções que funcionem na resolução do problema.
Se não fosse assim os negativistas, que fazem parte dos cientistas e investigadores dissidentes, já hà muito que teriam posto por terra os actuais tramentos que não sendo perfeitos têm salvado imensas vidas.Creio que não tem dúvidas sobre esta realidade e caso estivesse na pele de um infectado não sei quais seriam as opções que tomaria.
Um abraço e estamos à sua disposição para ponto por ponto debatermos ideias. É a única regra que impomos.
Rudoisxis,
É verdade, por vezes deixo-me entusiasmar por ser um assunto algo complexo. São demasiadas coisas e eu vou tentar ser mais objectivo e sucinto possível nos meus comentários.
Por onde começar?
1) ARVs e seu papel no salvamento de vidas. Um matemático chamado Darin Brown diz que o decréscimo de mortes relacionadas com SIDA já tinha começado a baixar antes da introdução dos ARVs.(1) Outra possível razão pelo decréscimo de fatalidades foi a alteração oficial da definição de SIDA (1993) que permite o diagnóstico de SIDA em pessoas aparentemente saudáveis (logo mais resistentes).(2)
Dados do próprio CDC mostram que esse decréscimo antecedeu por 3 anos a introdução dos "cocktails" em 1995, se não me engano.(3)
O único estudo que tentou provar o efeito positivo dos ARVs não tinha placebo controle e terminou prematuramente antes que resultados estatísticos significativos fossem obtidos.(4,5)
São estudos incompletos, patrocinados pelo fabricante do medicamento, mas foi a partir deles que se tirou a conclusão de que os ARVs têm efeito positivo. No entanto os efeitos secundários, esses sim estão bem documentados.
E há um estudo a que chamam Concorde, que depois de uma análise atenta parece dizer que o AZT é inútil.
Um estudo correcto seria estudar o efeito dos ARVs durante um período de tempo bem maior (anos, não semanas) contra um placebo. Coisa que, do meu humilde conhecimento, nunca foi feita. Se é um vírus lento, então que se façam estudos bem mais alargados.
A minha pergunta é: onde está a informação completa e de confiança(independentes, sem patrocínio de farmacêuticas e afins) que me mostre o efeito positivo dos ARVs na esperança de vida de um seropositivo? Como sabe você que a terapia o mantêm vivo?
Abraço e força,
RR
(1) US Centers for Disease Control 1999 HIV/AIDS Surveillance Report Year-end 1998; 9(2) Calculations: David Crowe, Alberta Reappraising AIDS Society
(2) US Centers for Disease Control HIV/AIDS Surveillance Report Year-end editions 1997, 1996, 1995, 1994, 1993 (AIDS indicator conditions reported by age group, United States)
(3) US Centers for Disease Control 1998 HIV/AIDS Surveillance Report Year-end 1997 p25 Figure 6
(4) Hammer S, et al 1997 A Controlled Trial of Two Nucleoside Analogues Indinavir in Persons with HIV New England Journal of Medicine 337:725-733
(5) Merck Manual 1992 16th edition p55, Merck Research Laboratories
Como seropositivo e como elemento integrante do projecto Sidadania, é com agrado que assisto ao debate promovido pelo RR e desenvolvido pelo Raul, que saudavelmente visa discutir a existência da Sida e dos seus tratamentos quanto aos efeitos colaterais.
A minha experiência demonstra-me que a Sida existe, pois sinto-a aqui, por debaixo da pele, controlada pelos medicamentos antiretrovirais.
Fui diagnosticado apenas com 194 células de defesa, tecnicamente em estadio de Sida, na medida em que, a percentagem de cd4 era apenas de 11%, três pontos percentuais abaixo do limite minimo de imunidade, que define a Sida, que é de 14%.
Graças aos medicamentos, conto hoje com mais de 300 células e uma percentagem de 20%, que me oferece já uma segurança muito maior perante o risco de aparecimento de infecções oportunistas na maioria das vezes fatais.
Infelizmente não existem medicamentos que promovam a subida de cd4, apesar de se encontrar em estudo a IL-2 e alguns antioxidantes que possam promover a reconstituição do sistema imunitário.
Mas é graças aos antiretrovirais que o VIH se encontra sob controle, com uma reprodução residual, impedido de continuar a matar células, a um ritmo de 50 a 75 por ano, ou até mais, dependendo de muitos factores.
Se não tivesse iniciado a terapia, hoje, passado ano e meio, teria um número de cd4 inferior a 100 e em breve assistiria ao colapso do sistema imunitário e consequentemente a morte, seria o objectivo atingido por tão hediondo vírus.
Os efeitos secundários existem como em qualquer terapia. Uma simples aspirina também os tem. Mas estar vivo e com qualidade de vida é sempre a mais valia visível perante todas as contestações.
Um abraço aos dois.
Paulo,
(1) Não existe qualquer correlação entre a concentração de de linfócitos T no sangue e o nível de saúde ou falta dela. Assim como a carga viral não correlaciona com o a falta de saúde e progressão da doença. Se isso foi devidamente provado num estudo independente a longo-prazo, mostre-me onde isso está. Um seronegativo pode ter poucos cd4+ no sangue e estar de perfeita saúde.
A concentração dessas mesmas células em pessoas saudáveis varia muito ao longo do dia, como deve saber, devido a muitos factores a que nós estamos sujeitos.
(1)1) O estado de espírito de uma pessoa reflecte-se na força do seu sistema imunitário. Experimente viver em angústia, tristeza e verá que será mais susceptível à doença.
(1)2) Uma alimentação pobre enfraquece o sistema imunitário. As nossas dietas ocidentais altamente refinadas não são do melhor. Pior se formos daquelas pessoas que só tem tempo para petiscar.
(1)3) Álcool, tabaco e outras drogas também debilitam o sistema imunitário.
(1)4) O "stress" diário contínuo debilita o sistema imunitário.
(1)5) Infecções repetidas acabam por debilitar o sistema imunitário.
Em suma, exposição crónica a agentes agressores enfraquecem o sistema imunitário. E esse enfraquecimento depende muito do indivíduo e do seu estilo de vida.
Desculpe-me pela minha frieza quando digo isto, mas como investigador, penso que isto são demasiados parâmetros interferentes (para além de outros) que não foram testados isoladamente e nenhum de nós pode dizer seguramente que os retrovirais vos mantêm vivos e de relativa saúde. Uma boa nutrição, por outro lado, já traz resultados positivos a médio e longo prazo. E isto sim, está provado.
(2) Paulo, penso que os seguintes possíveis efeitos secundários da quimioterapia vitalícia que fazem não valem a esperança que vos venderam em forma de comprimido: anemia, demência, infertilidade, granulocitopenia ou agranulocitose, queda de cabelo, dores de cabeça, dano e falha hepática, falha renal, depressão, problemas de sono, exaustão, perda de apetite, linfoma, perda de massa muscular, náuseas, neuropatia, pancreatite, pancitopenia, lipodistrofia, destruição da medula óssea e consequente destruição daquilo que se quer preservar, o sistema imunitário. Falha renal e hepática só significa uma coisa: morte.
Informaram-lhe disto?
Isto para mim não é qualidade de vida.
(3) Quanto à aspirina, esta não é para ser tomada no mesmo regime que vocês tomam os ARVs, pois são coisas completamente diferentes, com modos de actuar e alvos muito diferentes. A aspirina é também muito tóxica.
(4) "Mas é graças aos antiretrovirais que o VIH se encontra sob controle". Mais uma vez, como pode ter a certeza disso? Algum de vocês já apresentava sintomas de SIDA quando foram rotulados de seropositivos? Não, foi um número ,que pouco significa, que lhe disse que você tinha SIDA. Aliás, você controla a progressão dessa doença com base em números que pouco ou nada significam para o caso.
Há uma explicação para o aumento de cd4+ após o inicio da terapia. Como sabe, os ARVs atacam o coração do sistema imunitário, a medula óssea. Os linfócitos T são "especializado" no timo, mas as células "recrutas" são produzidas na medula óssea. Em caso destruição da medula óssea, o corpo compensa a perda de medula e das suas defesas estimulando uma maior produção dessas mesmas defesas. Pode existir algum beneficio a curto-prazo (que é o que muitos dizem), mas a médio e longo-prazo ocorre a destruição do sistema imunitário que é normalmente atribuída ao VIH, porque há que satisfazer o paradigma HIV=SIDA=MORTE dê lá por onde der.
Na verdade você não pode dizer que seguramente os ARVs o mantêm vivo e que o vírus é responsável pela destruição do sistema imunitário, quando nunca foi testado o efeito dos ARVs a médio e longo-prazo em seronegativos. E isto seria importante para separar o trigo do joio: o que o vírus faz e não faz e o que os ARVs fazem e não fazem.
Em suma: o efeito "salvador" dos ARVs nunca foi testado, ou testado propriamente, contra experiências em branco. E em vez de se variar um parâmetro experimental mantendo os restantes constantes, foram tiradas conclusões sem minimização de efeitos interferentes e variando n parâmetros simultâneamente. E isto são os ensinamentos básicos que a pseudo-ciência do HIV=SIDA=MORTE nunca cumpriu.
5) Não nego a existência do vírus e da doença. Nem nego que sinta a doença na pele. Eu tenho sérias dúvidas sobre o papel do vírus na sua doença. Se quiser posso explicar-lhe como a descoberta deste vírus como causa da SIDA atropelou e toldou toda a lógica e procedimento que são obrigatórias quando se publicam resultados científicos.
Dou-lhe só uma dica: Uma descoberta, antes de o ser oficialmente, tem de ser submetida a escrutínio rigoroso e imparcial pelos nossos pares antes de ser publicada. No caso do VIH, a sua descoberta foi anunciada ao mundo por Robert Gallo antes do escrutínio, revisão e antes sequer da finalização do estudo. Os resultados finais foram publicados DEPOIS da descoberta e não suportam o paradigma que nos papagueiam dia após dia de que HIV=SIDA=MORTE. Assim também eu: anuncio a descoberta e depois faço os meus resultados parecerem suportar qualquer baboseira que tenha anunciado, consciente ou inconsciente, pois o factor isenção já desapareceu por esta altura. Por alguma razão, as coisas não funcionam assim.
Um abraço e força.
RR
Realmente ao ler o post fiquei completamente baralhada, não conseguia ver exactamente o ponto de vista do autor.. ao ler os coments fiquei um pouco mais esclarecida, então parto do princípio que o autor é contra a medicação por retrovirais. Sabendo que eles têm vindo a ser melhorados desde há 10 anos para cá de modo a tornarem-se menos patogénicos e que a esperança de vida é muito superior, quer o autor sugerir que devem ser abandonados estes tratamentos e talvez, digamos adoptar tratamentos naturais ou homeopatias? Claro que há imensissimos factores que provocam a quebra da imunidade e os sucessivos efeitos que enumera. Mas se na presença destes factores houver um teste HIV positivo,porque não há de ser o vírus a causa da doença? e sendo ele a causa porque não há de ser combatido com as únicas armas que se conhecem que são os retrovirais que impedem a sua replicação e consequentes efeitos no organismo como infecções oportunistas graves que podem tirar a vida mais do que o próprio vírus? Em suma, COMO É QUE O AUTOR SE PROPÕE COMBATER A SIDA? Morrendo e eliminando o vírus por extinção? Ou possui a cura "na manga" e não a revela publicamente? (risos)
Pra uma leiga como eu foi muito interessante ler este post e os comentários num debate saudável ! Não sou cientista, mas tenho uma cientista (noutra área) e sei que a ciência é feita pela investigação e experiência de passinhos à frente, outras atrás e de novo p'ra frente. Ela própria já foi mentora de três passinhos eficazes e adoptados por todos os cientistas mundiais:)
Tanta luta e guerra (no bom sentido) de "grupos científicos" mas que todos juntos descobriram a cura de inúmeras doenças mortíferas e a sua vacinação.
"roma" dá testemunho do "dito por não dito", ou seja pelo que percebi é cientista/investigador de uma equipe (ninguém investiga sózinho) que deita por terra alguns "passos que foram dados", mas não li (ou não percebi, o que peço desculpa) quais então "na sua óptica" os passos certos.
Pelo sim pelo não, acho que os seropositivos deverão seguir os passos aconselhados pela equipe médica que os controla, melhorando conforme se descobre algo invador e mais eficaz para uma vida mais saudável(e como desejam meu deus).
Depois aqui na internet há imensos relatórios sobre o assunto e alguns sem pés nem cabeça que em vez de ilucidarem complicam...tal como já li que a cura - disto ou daquilo - está ir a um rio X, com muita fé, blá, blá, blá:(
Parabéns a todos e um bom fim de semana
estou mesmo baralhada.
pelo que percebi o RR e contra os rectrovirais,que o sistema imunitario pode ficar em baixo por outras causas,sem duvida que sim pode.e sao muitas.
por isso peco-lhe que diga afinal como combater o virus e ter alguma qualidade de vida.
gostava de dizer isso ao meu medico quando for a proxima consulta.
embora nao tenha ainda comecado
a tomar os medicamentos e ja o sou a 8 anos infectada.
M,
(1)"o autor é contra a medicação por retrovirais". Pois sou, simplesmente porque não há provas conclusivas sobre o seu suposto efeito positivo.
(2)"Sabendo que eles têm vindo a ser melhorados desde há 10 anos para cá de modo a tornarem-se menos patogénicos e que a esperança de vida é muito superior".
Pois claro. Especialmente quando começaram a medicar pessoas saudáveis com ARVs. É natural que essas durem um pouco mais de tempo. e à medida que a toxicidade dos ARVs vai diminuindo, naturalmente, essas pessoas duram um pouco mais.
(3) "quer o autor sugerir que devem ser abandonados estes tratamentos e talvez, digamos adoptar tratamentos naturais ou homeopatias?"
Porque não? Sabe que a medicina convencional defende o seu território como um cão defende o seu osso. Imunoterapia e terapia nutricional dão cartas no tratamento do cancro. Porque não aqui? São mais baratas, sem os inconvenientes da quimioterapia e tiram o lucro às farmacêuticas que fabricam os medicamentos.
(4) "Claro que há imensissimos factores que provocam a quebra da imunidade e os sucessivos efeitos que enumera."
Sim, e a subnutrição é do melhor para destruir o sistema imunitário. É só uma das coisas que assolam a África. Também dizem que a SIDA está a dizimar a população africana. No entanto a WHO acha que é prioritário dar ARVs e afins as essas populações do que combater a fome. Curioso, não?
(5)"Mas se na presença destes factores houver um teste HIV positivo,porque não há de ser o vírus a causa da doença?"
Porque se numa dada amostra existirem muitos factores que exibem o mesmo efeito ao mesmo tempo, eu não sei qual deles é o quê. O ideal seria medir o efeito do vírus na ausência dos demais com uma técnica comprovada para isso. Não existe uma técnica validada e padronizada que detecte o vírus directamente. Os testes de VIH nem o PCR detectam o vírus, mas sim anticorpos e fragmentos de RNA respectivamente. Não são validados nem padronizados e são sujeitos a uma interpretação algo arbitrária.
E fique a saber que existem pelo menos 70 factores interferentes que causam falsos positivos, entre eles a tuberculose, a hepatite, a vacina para a hepatite ou outras, a malária, a gripe e por aí fora.
Ao que é que você chama à imunodeficiência em seronegativos?
(5)"e sendo ele a causa [da doença]"
Tenho sérias dúvidas quanto isso. Você não estranha o facto de este ser o único vírus sem uma doença própria? Sabe, sem marca d'água? Todos os outros retrovirus causam uma única doença cujos sintomas e consequências lhe são típicos. Todos têm o seu mote ou slogan característico. Excepto o VIH. Este causa 29 doenças conhecidas que são causadas por outros agentes. Doenças estas que não são exclusivas a doentes de SIDA.
O VIH, tal como todos os outros retrovirus, não é citotóxico e partilha a mesma estrutura genética que os restantes retrovirus. Muitos deles são endógenos e inofensivos.
E mesmo que fosse capaz de detruir células, este só infecta 1 em cada 1000 células T. Uma vez que a ritmo de produção de células T é muito superior ao ritmo de infecção (isto desde que o indivíduo se mantenha saudável), o vírus não consegue destruir células T suficientes e causar SIDA.
(6) "porque não há de ser combatido com as únicas armas que se conhecem que são os retrovirais"
A minha sala de estar está cheia de melgas. Deverei usar as minhas mãos para matá-las ou afastá-las, pois são as únicas armas que tenho e conheço, ou deverei puxar pela cabeça e explorar outros métodos mais eficientes para o mesmo efeito?
A razão pela qual estamos agarrados aos ARVs foi porque no glorioso dia da descoberta da causa todos os esforços foram postos nos ARVs. Drogas estas que começaram como drogas de quimioterapia para o cancro (AZT). Todas as outras alternativas de tratamento foram deixadas ao esquecimento. Digamos que a ciência do HIV=SIDA=MORTE tem sido anormalmente e consistentemente unidireccional e hostil a alternativas. Se esta direcção se revelar errada, ficaremos todos de mão a abanar com muito dinheiro gasto em drogas inúteis.
(6)" COMO É QUE O AUTOR SE PROPÕE COMBATER A SIDA? Morrendo e eliminando o vírus por extinção? Ou possui a cura "na manga" e não a revela publicamente? (risos)"
Não sou um messias. Nem quero ser. Eu expus pontos de vista opostos àquilo que vocês acreditam e já me começam a pedir soluções e curas. Mas já que insiste, sou da opinião que as pessoa deveriam ser informadas na totalidade sobre a verdadeira natureza dos testes de VIH e o seus (grandes) defeitos. Deveriam saber que esses testes não foram feitos para diagnóstico do quer que seja. Deveriam ser informadas que o VIH é uma causa provável e não A causa da SIDA, como foi dito e nunca desmentido por Robert Gallo em 1984. Deveriam ser informadas de todos os perigos da HAART e ser informadas que não há estudos que comprovem devidamente os seus efeitos positivos. Deveria-lhes ser facultado o acesso a terapias alternativa, coisa que a medicina convencional não gosta de fazer.
E isto era um bom começo. Deixar as pessoas decidir por si, sem desinformações ou omissões convenientes.
Quer uma cura? Como espera você curar algo que provavelmente é inofensivo?
É ridículo o que eu disse? O desinteresse político pela SIDA não vem por acaso. Para quê continuar a investir numa corrente científica que teima em não dar frutos decisivos? A declaração de Suíça é só o começo. As pessoas eventualmente vão querer respostas e resultados. A esperança é elástica mas tem os seus limites. Isso até os políticos sabem ver.
Fatyly,
Eu desejo tudo do melhor para quem tem que carregar com o maldito estigma da SIDA. Mas muitas pessoas não conhecem o que se passou nos bastidores da ciência do HIV=SIDA=MORTE.
Eu concordo que os seropositivos deverão seguir os conselhos dos seus médicos, se foi essa a via que optaram seguir uma vez devidamente informados.
Os médicos não são donos da verdade absoluta e inabalável. Ninguém é. E eles só sabem agir de acordo com o que é aceite na medicina convencional. Para eles coisas como acupunctura e homeopatia são bruxedo. Como paradigmas vão e vêm, eu não confio nos médicos neste assunto.
Na minha óptica, o conceito de HIV=SIDA=MORTE deveria ser desmantelado e reavaliado, pois ao fim de 24 anos não nos trouxe cura.
Mas para quem trabalha neste paradigma com as suas dezenas de publicações com base no mesmo em revistas de grande impacto , a reavaliação do mesmo é heresia.
Existe uma indústria multimilionária baseada no HIV=SIDA=MORTE que se sente ameaçada por quem quer voltar ao princípio e fazer as coisas como deveriam ter sido feitas.
Percebe porque não se fez isto antes?
Um abraço,
RR
Sideny,
Não sendo médico, não lhe posso dizer o que fazer. Nem dar sugestões sobre o que deve ou não deve fazer sobre a sua saúde. Não é essa a minha competência. O que eu posso fazer é fornecer-lhe informação para que você decida por si. Mas pense bem no assunto.
Mas aqui está um bom começo:
http://www.aliveandwell.org/
Foi aqui que também comecei a procurar.
Abraço,
RR
roma
pelo que percebi nos comentarios de agora.
tratamentos naturais e homopatias
no seu parecer sao mais eficaz que os rectrovirais?
vou pensar e tambem ir ver no endereco que me da.
abraco
Sideny,
Até o não tratamento me parece mais atraente do que os efeitos secundários dos ARVs.
roma
se fosse um infectado do virus hiv
recorreria a que tipo de tratamento?
os tais que fala ou os rectrovirais que mesmo com os efeitos secundarios nos dao maior esperanca de vida.
Roma
Não afirmei que era rídiculo o que disse, apenas expus a minha dúvida em relação às teorias que expõe: está a ir contra anos e anos de pesquisas, mas para ser honesta considero a sua exposição muito interessante. No entanto, não posso deixar de discordar, não nestes tempos quando afirma que é preferível não fazer tratamento a usar os retrovirais.. não concebo a ideia sequer.. Afirma ser cientista.. porque não expõe estas coisas publicamente ou em congresso? Claro que também tem de ter provas para além da teoria. Um virus inofensivo? essa história já vem desde os principios, sempre foi dito que o HIV em si não pRovocava danos mas respostas a nível da imunidade. Não deixa de ser culpado. E duvido que muitos que se infectaranm passassem fome ou dos dos factores que enumera responsáveis pela falta de imunidade. Não misture a fome de África com os milhões de infectados que lá existem quando sabe perfeitamente que as infecções se devema falta de protecção e a contactos com inúmeros parceiros. Falta a sida no resto do mundo, nos países ricos, nas pessoas com educação e cultura que vivem bem. Inofensivo? poupe-me.. Então não se importaria de ser inoculado com um retrovirus. Acho que é cheio de boa vontade mas supreende-me que com tanta certeza opte por não divulgar abertamente na comunidade científica as suas conclusões em lugar de se manter no anonimato. E não me venha com a indústria farmaceutica querer lucrar com os retrovirais. Eu acredito piamente que primeiro que o lucro está a vontade de achar uma cura. A si ninguém lha pediu, mas se parece ter a chave, partilhe-a. Não é cientista?
Abraços a todos e bom fim de semana
Sideny,
Não seguiria qualquer tratamento, pois não teria meios ($$$) para isso.
M,
(1)A dissidência tem tantos anos quantos os anos de pesquisa sobre o HIV. A veracidade de uma hipótese não aumenta proporcionalmente com os anos de pesquisa que foram feitos com base nela. Se essa pesquisa for feita com base numa hipótese errada, você pode imaginar como ficarão os especialistas dessa área quanto alguém conseguir mostrar que andaram 24 anos na direcção errada. Estas opiniões já foram expostas em público e em congressos muito antes e continuam a ser. E em vez de serem refutadas com ciência, são refutadas com hostilidade, ameaças e ataques pessoais a quem ousa sequer rever o que parece mais que provado por especialistas de topo. O problema é este: quanto maior é o momento de um dado paradigma e maior a dependência de tudo o que é feito a partir daí, maior será a oposição da parte das "autoridades" à revisão desse mesmo paradigma. As mudanças de paradigmas na ciência são demoradas e dolorosas e são caracterizadas por 3 estágios: ridicularização, hostilização e finalmente a aceitação de que realmente algo não está certo com a teoria corrente. Mas até lá, os rebeldes sofrem. Dou-lhe só um nome de quem começou com a dissidência: Peter Duesberg.
http://www.duesberg.com/
Este senhor é o rebelde-mor que deu cartas na área da oncologia e virologia publicou vários artigos em 1987 que desmantelavam a teoria do HIV=SIDA=MORTE em revistas de grande impacto. Até hoje, esses artigos continuam por refutar pela ortodoxia.
(2)Eu disse que o vírus provavelmente será inofensivo. Há quem seja mais assertivo e diga que é (O Sr. Duesberg).
Quem anunciou a descoberta do VIH disse que provavelmente não era. Dado o clima de pânico que se vivia em 1984 devido à doença, o provável foi distorcido a certeza sem ser devidamente comprovado. Entre o provável e o certo existe uma grande distância. Logo, eu não me inocularia com o vírus sem antes saber o que realmente faz ao nosso corpo. E ser cauteloso não faz de mim nem os demais dissidentes hipócritas.
http://www.duesberg.com/articles/Predictive%20Value%20of%20%20Plasma%20HIV%20RNA%20Level%20on%20Rate%20of%20CD4%20T-Cell%20Decline%20in%20Untreated%20HIV%20Infection.pdf
http://www.duesberg.com/articles/2006,%20Lancet,%20HIV%20treatment%20resp..pdf
http://www.duesberg.com/articles/1997%20Sex%20transm%20HIV%20NEJM.pdf
Tem aqui três artigos recentes da ortodoxia que mostram que o vírus não é tão nocivo quanto parece. O JAMA e o Lancet são revistas científicas altamente conceituadas, portanto, os artigos deverão ser de qualidade também.
(3) "Não deixa de ser culpado". Mas é culpado porquê? Mas alguma vez agarraram em seropositivos (sem saberem que o são) que sem sintomas de SIDA, com hábitos alimentares saudáveis, vida descontraída e que pratiquem exercício físico regularmente e acompanharam o progresso da resposta imunitária de todos ao longo de 20 anos? Sem alguma vez lhes administrar ARVs durante esse período? Isso foi feito? Que eu saiba não.
A única pessoa que tentou fazer isso foi o descobridor do vírus (Gallo), que só conseguiu detectar e isolar o vírus em 41% dos pacientes com SIDA que estava a estudar(26 em 63). Em menos de metade! Ele detectou anticorpos, mas anticorpos por si só não indicam doença ou infecção.
E daqui veio o inabalável paradigma HIV=SIDA=MORTE.
(4) Conhece alguém que esteja em áfrica em missão humanitária? E é da área de saúde? Se sim, então pergunte-lhe como é que eles fazem os testes HIV e em que bases diagnosticam a SIDA lá. Sabe é que eu li aqui
http://www.aliveandwell.org/
e aqui
http://www.duesberg.com/faq.html
que em África não se fazem testes para HIV por serem muito dispendiosos. E a SIDA é diagnosticada sem o teste e com base nestes quatro sintomas: febre, perda involuntária de 10% da massa corporal, diarreia e tosse. Que específicos que estes sintomas são.
É que se eu não comer, também perco massa corporal. O meu sistema imunitário fica debilitado e fica susceptível a infecções, daí a febre, tosse e diarreia.
Eu não sei mesmo se isto é verdade.
Será que me pode confirmar isto?
(5) Não divulgo pois vim aqui como cidadão e não como cientista. Aquilo que me foi transmitido não é meu. Eu comparei ambas as hipóteses, pensei muito e tirei as minha próprias conclusões. E agora transmito-vos o que eu penso sobre o assunto na qualidade de cidadão. Isto já foi divulgado e quem divulgou foi sempre atacado, perseguido e viu os seus postos de trabalho ameaçados. Eu não sou suicida.
Ninguém quer saber disto porque existe uma grande indústria e classe científica dependente disto. Classe essa que seria inutilizada, desprestigiada, humilhada e possivelmente criminalizada por terem condenado pessoa à morte sem razão, caso o castelo de cartas se desmoronasse. Isto quando tinham todos os meios para fazerem as coisas como deveriam ser feitas.
E essa classe tem muito medo e uma consciência demasiado pesada.
(6) "E não me venha com a indústria farmaceutica querer lucrar com os retrovirais. Eu acredito piamente que primeiro que o lucro está a vontade de achar uma cura."
Se todas as multinacionais partilhassem desse espírito nobre e humano das farmacêuticas, já tínhamos deixado o petróleo e a Arábia Saudita teria voltado à Idade da Pedra há muito tempo.
Eis um testemunho do humanismo das farmacêuticas: O AZT foi inicialmente lançado como tratamento de cancro. Mas o FDA chumbou a droga devido à sua elevada toxicidade. Mas com o aparecimento de um novo potencial mercado, o da SIDA, uma das Glaxo-coisas fez um estudo mal-parido e já está: de quimioterapia passa a antiretroviral. Mas os alvos da droga continuam a ser células e não vírus.
A vontade de achar a cura está em quem passa o tempo no laboratório, e não em quem pensa só em $$$. Numa sociedade capitalista, quem financia fala mais alto. Eles têm que lucrar, pois sem dinheiro não há pesquisa. E eles sabem que produtos têm de ter para lucrar. Se a cura não for esse produto, então não há cura.
(7) "A si ninguém lha pediu, mas se parece ter a chave, partilhe-a. Não é cientista?"
Aqui não sou cientista. Aqui sou um cidadão que quer compreender a doença e aprender com quem tem a doença. Não vim aqui com o intuito de mostrar que sei mais que vocês. Se sei ou não, não sei nem me interessa. Não estou à espera de mudar a vossa visão da SIDA. Não é isso que eu quero. Não tenho querer sobre a saúde, crenças e opiniões dos outros. Eu não tenho chave para ninguém. Não vim aqui com promessas dessas. Só tenho para a chave para mim porque só eu sei o que fazer com o a minha saúde depois de devidamente informado. A vocês mostrei-vos apenas um ponto de vista diferente que penso que gostariam de conhecer. Ponderarem a vossa condição(positivo ou negativo) depois do que partilhei convosco é uma escolha vossa.
Abraço,
RR
roma
uma vez mais obrigado por esta troca de ideias e opiniões, bem como aos restantes comentadores.
SEndo eu originária de um país onde desde bem cedo aprendi com familias de grandes amigos "a quantidade de coisas que a mãe natureza nos dá", sempre defendi que:
a medecina convencional deveria dar as mãos à medecina natural, embora reconheça que 90% dos produtos farmaceuticos tenham componentes naturais ou fabricados a partir de...
O que referes não considero "bruxedo" de forma alguma e acho que qualquer ser humano padecendo de alguma coisa e muito fragilizado recorre a tudo, mas o "tudo" e por vezes a "campos fantasmagóricos) levando-o mais rapidamente à morte ou loucura. Tenho uma amiga que tem cancro de mama, foi operada e agora negou-se à quimioterapia e ninguém a demoveu. Outra com outro tipo de cancro, fez tudo e só viu melhoras na medecina natural (o que fez e faz não sei), mas o certo é que está bem.
Há que respeitar a opinião/opção do doente para se manter na linha ténue que divide o racional do irracional, porque infelizmente em todo o lado encontramos "vendedores da banha da cobra".
Mas não é por acaso que África é um dos continentes mais afectado pela HIV e aí questiono a razão! Talvez as guerras, a fuga dos seus países de origem e não terem acesso aos "produtos que acreditavam como milagreiros"? não sei!
Dou-te um pequeno exemplo que ocorreu comigo: tenho lombalgia crónica e numa crise devido a uma injecção mal dada fiquei com o nervo ciático completamente inflamado.
Um horror...
Vai aqui, lá e acolá e faz isto e aquilo. Não fui, excepto, a uma massagem (antes dos treinos de natação competitiva era com cada amasso:)) e lá está...a uns faz efeito e a outros é precisamente o contrário...e saí de lá ainda pior, de tal forma que o senhor ficou deveras preocupado e não era leigo nenhum!
Acho que o psiquico tem muita a ver com o físico...e eu que detesto massagens levei com "cabeça que não tem juízo o corpo é que paga".
Continuei calmamente com o tratamento da minha médica e passou.
A ciência e a evolução da ciência é feita com debates, contestações, reviravoltas e sobretudo "dar as mãos".
Um abraço e um bom domingo
Até hoje, nunca os leitores se tinham interessado tanto por compreenderem os mistérios da SIDA. Com o advento do Roma Resaf, a participação dos leitores está a tornar-se interessante.
Se lermos ao contrário o nome teremos fazeR amoR o que não deixa de ser interessante, pois esclarecer aqueles que enganados por uma classe médico-cientifica que nos quer matar com os retrovirais não deixa de ser um acto de amor.
Recebi inúmeros emails questionando quem é o Roma. É médico? Ele já disse que não. Deve ser um cientista, alvitram outros. Eu não sei, mas o certo é que mostra uma boa pesquisa sobre o assunto e isso para mim basta. Vem sempre à baila a porra do Curriculum. Lembra-me hà uns anos atrás no site do Aidsportugal, o Cinzento aparecer com teorias semelhantes e indicando links para sites comerciais de medicina não convencional. O médico que controla o site não gostou, acabou por fechar o chat e mais tarde a secção dos Positivos on line. Justificava-se, o site é subsidiado pelas farmacêuticas, tem uma equipe de especialistas pagos por cada resposta que dão às dúvidas dos cibernautas, e se faltasse o dinheirinho era complicado. A pretensão de uma discussão académica estava fora de causa, pois doutores (e lá vem a merda do curriculum outra vez) não discutem com “sidosos” assuntos técnicos.
Aqui não tenho esse problema, e quando me aperceber que tudo não passa de propaganda comercial (o que não aconteceu até agora) simplesmente apago os comentários ou coloco moderação antes da sua publicação. Não me poderão acusar de estar a promover a mortandade de seropositivos, pois as pessoas são livres para decidir o que é melhor para eles.
Certamente a classe cientifica, médica não virá ao blogue mostrar o certo ou o errado (aqui não pagamos a ninguém) pois, e aí vem outra vez o curriculum, não estarão dispostos a perder tempo com ignorantes.
Este post “A SIDA não Existe”seguirá o seu percurso normal de cinco dias, tempo que normalmente cada post está em Janela, mas eu gostei tanto dele e da participação do Roma (Fazer Amor), que decidi escrever outros textos com duvidas mostrando o que a classe cientifica dominante diz ser certo e esperando a colaboração do Roma, para contradizer esses pontos. Espero que ele esteja disposto a elucidar a todos. Começarei no Memória e não só, a publicar os textos. Ponto por ponto como já referi , para esclarecer e não para confundir.
Ahhh… claro que a classe médico-cientifica pode participar se o desejar. O projecto Sidadania está aberto a todos, é independente e não está subjugado ao “Pilim” que vem das farmacêuticas.
Esperemos que o Roma participe, e que esta intensidade com que entrou não seja apenas “Fogo em fardo de palha”
Um Abraço
Raul
Vinha justamente agradecer ao Roma a paciência que tem dedicado aqui ao Sidadania e ao esclarecer longamente o seu ponto de vista sem esperar nada em troca. Acabaste por me tirar as palavras dos dedos. Fá-lo-ia por mail directamente ao Roma mas fica aqui: espero que ele continue a participar activamente como tem feito, não há dúvida que nos põe a pensar,falo por mim, que não sou seropositiva e que provavelmente não estando na vossa pele abstenho-me de emitir certezas. Contudo sei que se tu e o paulo me disessem que iam largar os retrovirais agora, ficaria assustada e pedir-vos-ia que não o fizessem. Mas não deixo de lado as hipóteses do Roma tenho de admitir. Digamos que sou neutra e aberta a todas as sugestões.
ao roma agradeço a participação e o tempo que dispende em esclarecer paciente e calmamente e irei ler sucintamente os links que forneceu aqui para enventualmente descobrir os fundamentos que deram origem a este tema.
Abraços e aproveitem o dia.
Fatyly,
O cancro é um assunto mais polémico e menos aberto a dissidência que a SIDA. Sei de casos em que a terapia nutricional só por si destruiu tumores. E as pessoas estão bem de saúde. Ainda há pouco tempo deu nos jornais um senhor que há uns anos fez imunoterapia e conseguiu sobreviver a melanoma metastizado. Ele hoje está de perfeita saúde. O melanoma é do pior que há.
E como eu abraço a vida e não vivo para morrer, Eu não me conformo com sentenças de morte.
Portanto, se eu fosse diagnosticado com alguma destas doenças eu certamente procuraria tudo que me permitisse viver, mesmo que a medicina convencional não aprovasse da minha atitude.
No cancro você é tratada com quimioterapia e radioterapia, e ambos causam cancro. As esperanças de vida até aos 5 anos dependem do estado da doença mas não ultrapassam os 15%. Isto para mim não chega.
Não encare o tumor como O cancro. É apenas um sintoma de uma doença maior que se chama cancro. É por isso que existe um prazo de cinco anos de cinco anos após a destruição de todos os tumores. E normalmente ele voltam a aparecer.
Mas não me interprete mal, eu confio na medicina convencional, na grande maioria dos casos. Eu acredito que, apesar de tudo, a medicina salva vidas e devemos ter sempre em conta os conselhos profissionais e pessoais dos nossos médicos. Deveriam também ser obrigados a ceder informação sobre alternativas possíveis em cada caso. Eu prezo a liberdade e a responsabilidade de decidir por mim, sobre mim quando tenho integridade psicológica para o fazer.
Currículo não tem peso quando se decide sobre vida e morte. O currículo dos outros não lhe pode retirar a si a liberdade e a responsabilidade de decidir sobre a sua saúde. Eu prefiro que me informem sobre todos os detalhes chatos de uma doença e como se chegou lá antes de me encherem de drogas.
O que me fez duvidar do cancro e sida , mesmo que não sofra destes males, foi a minha vontade de viver, pois eu sei que um dia o azar virá bater à minha porta.
Dou-lhe só uma pista da minha razão de duvidar do cancro e desprezar tudo o que é farmacêutica: amigdalina ou laetrile. Nitrilósidos são os némesis das farmacêuticas.
Rudoisxis,
(1) A pesquisa que eu fiz foi aquela que muitos cidadãos (independentemente das suas profissões) preocupados e amedrontados fizeram em inconformidade com a sentença de morte dos outros e com a probabilidade dessa sentença nos ser aplicada também. É a vontade de viver que me mexe. Não estou a dizer que você não tem essa vontade de viver. Mas pelo o que percebi, você desconhecia os bastidores do VIH/SIDA. Faltava-lhe apenas informação.
Eu não preciso de ser médico ou cientista para poder usar o sentido crítico. Sentido esse que todos nós temos. É o que faz de nós seres responsáveis e livres.
(2) A maioria dos médicos é inocente no meio disto tudo. Eles só podem agir dentro dos trâmites da medicina que praticam. Se forem apanhados em "rebeldia", podem ser banidos permanentemente. Podem ser presos. Se o paradigma for revisto e/ou cair, eles serão os primeiros a levar com toda a ira de todos os que tiveram as suas vidas destruídas por causa do rótulo "seropositivo".
(3) Se vai deixar os ARVs, peço-lhe leia ambos os lados da questão com toda a atenção e tempo. Tome notas e confronte o seu médico com aquilo que acha que deve saber mas que não lhe foi dito. Peça a opinião pessoal do seu médico. Nem que ele tenha que contar toda a história da experiência dele com pacientes de SIDA. Todas as consistências e inconsistências. Ele a si deve-lhe isso, se é um caso de vida ou morte.
Questione o mundo inteiro, mas peço-lhe que pense profundamente no que pensa fazer. Do meu ponto de vista, deixar um tratamento que vos foi dito que garantidamente aumentava a esperança de vida requer muita coragem.
Faça o que pensa ser mais certo para si, mas não antes de saber e analisar criticamente tudo o que há para saber.
(4) Você não vai estar a promover mortandade a ninguém. O público a que se dirige é responsável e inteligente e capaz tomar decisões responsáveis. Se esse público não for capaz de decidir e simplesmente aceitar o que foi dito aqui sem pensar primeiro, então esse público não merece a massa cinzenta que têm.
(5) Posso-lhe garantir que da minha parte não há qualquer interesse comercial. Eu nem sequer sou da área das ciências da saúde.
(6) Se o tempo permitir, eu espero participar sempre da melhor forma que posso.
M,
Obrigado. E eu estou agradecido por ter exposto o seu ponto de vista.
Eu acredito que o conhecimento, até o herético, deve ser transmitido. E nós devemos saber filtrar o que nos é transmitido.
Um abraço a todos.
PS:
Ruidoisxis,
Eu tenho medo que me pelo da classe médico-científica. Já me cruzei com essa classe em blogues americanos da ortodoxia. Eu já vi o "creme de la creme" dessa classe em acção. E digo-lhe que não é agradável. Esses indivíduos acham que a dissidência deve ser censurada a todo o custo. E sabendo o que pode vir aí, eu pensei muito antes de partilhar o meu ponto de vista convosco.
Quer um sabor da ortodoxia?
Já ouviu falar da declaração de Durban?
Vá a www.aidsthruth.org e veja com os seus olhos.
E memorize o nome John P. Moore.
Veja esse senhor em acção no ny times:
http://www.nytimes.com/2006/06/04/opinion/04moore.html?_r=1&ex=1152763200&en=b18099fa158ed71f&ei=5070&oref=slogin
e no blog dissidente "you bet your life":
http://barnesworld.blogs.com/barnes_world/2006/07/john_moore_lame.html
http://barnesworld.blogs.com/barnes_world/2006/07/john_moore_lame_1.html
http://barnesworld.blogs.com/barnes_world/2006/07/ok_we_now_prese.html
http://barnesworld.blogs.com/barnes_world/2006/07/john_moore_lame_3.html
http://barnesworld.blogs.com/barnes_world/2006/07/curtain_call_fo.html
é de rir para não chorar.
E este blog também mostra a ortodoxia no seu melhor:
http://aids-dissidents.blogspot.com/2004/08/aids-dissidents-truths-about-aids.html
Por outro lado, um blog de referência na dissidência é este que eu também participo de vez em quando:
http://www.scienceguardian.com/blog/index.php
Tome atenção aos Accurate/Helpful links no blogroll desse site.
e estes são muito interessantes:
http://hivskeptic.wordpress.com/
http://www.reviewingaids.com/awiki/index.php/Main_Page
http://robertogiraldo.com/
Como já me disseram uma vez: não se fique pelas minhas palavras. Vá ver você mesmo.
Um abraço.
Rudoisxis
Julgo que as pessoas não deveriam questionar-te "quem é o roma", credível, não credível, formado (malvado curriculum) etc, mas vir aqui depor o que acham do que ele(a) (nem isso sei nem pretendo saber) tem escrito e como ele diz e bem cada um deve usar a sua massa cinzenta.
Tenho adorado este debate e só lamento que não possa ir aos links porque não sei inglês:( já que aprender e saber fazer uma triagem é algo que sempre fiz e quero continuar a fazer porque é no diálogo que se aprende.
Compete a ti fazeres aqui a triagem do quer que seja
E "roma" tem sido uma mais valia neste post.
Obrigado por este momento!
Beijos a todos
Amigos Raul e Paulo,
Peço desculpas pela pressa com que passo por aqui sem - lamentavelmente - comentar o post.
Ando às voltas com a Blogagem Coletiva de Flavia e em falta com a visita aos blogs amigos, peço que me desculpem. Deixo aqui o meu carinho e amizade de sempre.
Raul
Apesar de ainda não ter comentado, tenho seguido com particular interesse o debate que o texto suscitou. Não tenho formação nesta área nem tão pouco experiência pessoal, ou de alguém próximo, relativamente ao HIV.
Porém, das opiniões aqui expressas, oferece-me dizer o seguinte:
Todas as formas do saber, toda aprendizagem e toda a investigação têm trazido ao mundo novas possibilidades na ciência médica que tem registado avanços espectaculares em muitas áreas permitindo salvar muitas vidas e dar qualidade a outras. Não podemos pois subestimar os avanços da ciência nem os curricula daqueles que, de forma empenhada e, em alguns casos, inteiramente altruísta, têm contribuído para esses mesmos progressos. Efectivamente na área das ciências médicas, como em quaisquer outras, o ser humano deixa-se seduzir pelos êxitos fáceis e por recompensas materiais que levantam dúvidas éticas sobre a validade de muitos trabalhos realizados. Não acontece só na medicina tradicional. As medicinas alternativas registaram também um boom na procura e também muitas incredulidades sobre vários paradigmas e eficácias.
Pessoalmente não descarto uma nem outra procurando que nenhuma delas seja solução para uma vida desequilibrada quer em termos alimentares, de exercício físico e outras regras salutares.
Tenho receio dos médicos que prescrevem a torto e a direito criando no corpo do doente dessintonias e desequilíbrios por (penso eu) ignorarem a realidade específica de cada caso só possível de atender quando, pela descoberta do genoma humano, seja possível criar para cada doente fármacos adequados à sua realidade.
Contudo não me vi ainda perante um caso extremo em que tenha mesmo que tomar uma decisão. Se por um lado receio as experiências médicas que conduzem a prolongar agonias e sofrimentos quer através de cirurgias que nada resolvem, quer através de fármacos que deixam efeitos secundários irredutíveis, por outro não posso alhear-me do que se passa em todo o mundo desenvolvido. Pessoas influentes, bem esclarecidas e com grande poder económico, passam por quimioterapias e cirurgias prescritas pela medicina tradicional. Terão estas pessoas vontade de sofrer? Não me parece.
Penso, e este é o meu fraco entendimento sobre tão vasta e complexa matéria, que cabe a cada um de nós decidir e, uma vez feita a sua opção, seguir em frente acreditando nas possibilidades que a ciência coloca ao seu alcance. As inquietações sobre um caminho sem retorno, ao invés de prestarem um serviço de esclarecimento, poderão ter um efeito mais devastador que todos os efeitos secundários dos medicamentos. Porque (entendo eu) deixar de acreditar ou questionar a eficácia da procura de vida, é um retroviral que ataca a esperança e logo a continuidade de permanência.
Nada entendo de retrovirais. Procuro na net as páginas que informam e as dúvidas ficam como ficam relativamente a outros fármacos ou a outras formas de cura. Porém sou uma pessoa que acredito na vida e na capacidade de gerar vida através dum maior domínio a nível de ciências médicas. Em plena época de transplantes extraordinários e bem sucedidos, acredito que dias virão em que o domínio sobre o vírus da sida seja mais completo. E acredito que os efeitos colaterais possam também vir a ser corrigidos. Em Espanha já se fazem gratuitamente cirurgias plásticas para obviar os inconvenientes da perda da massa muscular.
Acredito também, como diz Roma, que muitos estados de imunoinsuficiência se devam a outras patologias que não a do vírus da Sida e que a ausência de uma vida saudável contribua, de forma decisiva, para muitas das patologias graves com que actualmente nos confrontamos. Porém, pessoas que tomaram todas as precauções, também foram atingidas por fatalidades inesperadas. Tive um caso recente dum amigo que inclusive era um aficionado das medicinas alternativas e que morreu com cancro no estômago muito recentemente.
Em qualquer dos casos é muito salutar este confronto de opiniões que reforça uma convicção maior: ninguém é dono da verdade absoluta e a evolução faz-se com soma das pequenas verdades individuais.
Abraços
Olá amigos do Sidadania. Olá Raul...
Ando sem tempo para ler vocês(por correria do dia a dia e problemas particulares).Mas hoje arrumei um tempinho e cá estou para ler pelo menos um post do Sidadania.
Sim Raul, já li sobre isso(sobre o outro lado).Mas ainda assim, concordo com a ciência do mundo.Para mim A SIDA vem do HIV.À de se precaver e usar camisinha sim( mas q não é cem por cento seguro eu concordo.Até porque sabemos q acidentes acontecem sim).E por falar na camisinha...Uma coisa que sempre me deixou intrigada e sem entender muito é o pq duas pessoas com o HIV q se relacionam sexualmente entre si, mesmo assim devem usar a camisinha.Acho estranho e penso q este vírus é como um tipo de prisão nem mesmo entre as pessoas q tem o vírus pode-se descuidar(me desculpem expor este pensamento aqui, mas acho bom lembrar este fator Raul).
Bem...Continuo torcendo para que um dia encontrem a cura para esta triste realidade q é a SIDA.Sei q nos últimos dez anos já teve um grande progresso quando a Sida ,mas estou do lado da ciência q corre atrás da cura para logo em breve libertar a todos nós.Libertar os já infectados e até os não infectados!
Grande abraço e boa semana pra vcs!
Maria Dias
A todos
A falta de tempo, não me tem permitido responder a cada comentário como é meu uso fazer.
Agradeço a todos os vossos comentários, mas a informação que chega às catadupas da conferência mundial que teve lugar no México, mais um aumento significativo em emails de pessoas cheias de dúvidas,faz com que não tenha tempo de responder a cada um como gostava.
À Maria Dias que coloca a questão do uso de preservativo mesmo em pessoas infectadas irei responder num próximo post a publicar, mas posso adiantar que isso tem a sua razão de ser.
Um abraço a todos e obrigado pela vossa participação.
já há mais de 10 anos que sabia da corrente de cientistas e médicos que poêm em causa a existência do virus hiv.tudo aponta que a sida se transformou num grande negócio.li algo sobre os sobreviventes da sida , pessoas que foram dadas como seropositivas,deixaram os anti-virais e mudaram de comportamentos na sua vida e estão vivas.
Caro Roma,
É com enorme prazer que leio os posts nesse blog que recentemente descobri.
Nos últimos tempos deparei.me com alguns sites que mencionou anteriormente relativamente à inexistência de provas de que de facto o estado SIDA deve-se a um retrovirus que alguem baptizou de "HIV"...existe ou não, ou se de facto é o causador da doença...sinceramente...acho que não. Julgo que concordo em absoluto com sua posição relativamente a este assunto. Mesmo não sendo um investigador, sou um ser humano...que como qualquer um, deverá pôr em causa aquilo que a sociedade e que a medicina convencional nos quer impôr como um "dogma" ..e verdade absoluta e indiscutível. Existem algumas duvidas que persistem e que ja agora gostava que me esclarecesse. O aumento das celulas de CD4 após toma dos retrovirais, já percebi o porquê porque já o explicou num dos comentarios. Que os testes hiv nao medem quantidade de virus mas sim anticorpos...isso mete alguma duvida...a que se deve aumento de anticorpos? Desde que fui diagonosticado como sendo seropositivo (à 5 anos) que tenho feito analises de rotina de 4 em 4 meses. Mesmo fazendo por levar uma vida saudavel, alimentaçao, ginasio, suplemento de vitaminas, descanso, etc, os cd4 nao param de descer e a "carga viral" nao para de subir. Se nao estou de facto infectado por um virus, porque é que os cd4 nao oscilam de valores e estao constantemnte a descer? e porque é que os anticorpos presentes ou "carga viral" (chamem lá o que quiserem) não para de subir? Obrigado pela atencao. FM
´
1) O HIV NUNCA FOI PROVADO (O ISOLAMENTO QUE A MEDICINA "AFIRMA" NUNCA RESPEITOU AS REGRAS CONHECIDAS E NÃO DEMONSTRA NEM PROVA O HIV), OS TESTES SÃO FALACIOSOS, NÃO TEM FUNDAMENTAÇÕES, ALÉM DE TEREM MAIS DE 70 CONDIÇÕES DE SAUDE QUE DÃO REAÇÃO CRUZADA);
2) A TRANSMISSIBILIDADE SEXUAL, NUNCA FOI PROVADA (AO CONTRÁRIO, EXISTEM ESTUDOS CALIFORNIANOS QUE DESMENTEM ISSO), E, EU AFIRMO QUE NÃO É TRANSMISSÍVEL SEXUALMENTE (OU OS MÉDICOS DEVEM REVISAR O MEU DIAGNÓSTICO E O DE MUITAS OUTRAS PESSOAS!!!);
3) A TAL CONTAGEM DE CD4, É INÚTIL (ALÉM DE CONSIDERAR APENAS 3% DOS LINFÓCITOS DO CIDADÃO...);
4) NUNCA SE PROVOU, NEM QUE O HIV MATA CÉLULAS (DIFÍCIL ACREDITAR QUE O FAÇA, SE DEPENDE DE UMA CÉLULA PARA VIVER), NEM QUE O MESMO (SE EXISTIR) CAUSE A TAL AIDS;
5) AO CONTRÁRIO DO QUE LÍ EM UMA DAS POSTAGENS, A MEDICINA E LABORATÓRIOS, NUNCA ESTIVERAM "DISPONÍVEIS" A 'DISCUTIR" VOSSOS PONTOS DE VISTA INFUNDADOS (OS DISSIDENTES SÃO BEM CONHECIDOS, ALGUNS PREMIADOS COM NÓBEL, A MAIORIA DELES É PHD.. NÃO SÃO QUAISQUER PESSOAS, ESTRANHO, NÃO ACHAM?);
6) A "CURA", NUNCA EXISTIU, NEM NUNCA VAI EXISTIR, POIS SÓ SE ACHA CURA, QUANDO EXISTE DOENÇA, E A MESMA NUNCA FOI COMPROVADA (SÓ AS DOENÇAS QUE SEMPRE EXISTIRAM, EM + E EM -);
7) A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, É A MAIS RENTÁVEL DO PLANETA, LOGO, A VISÃO DELES SEMPRE É A QUE VAI PREVALESCER, E, NINGUÉM VAI CONSEGUIR MUDAR ESTE CENÁRIO, NÃO SEM MUITOS EFEITOS RUINS PARA TODOS (ECONOMICAMENTE FALANDO). A INDUÚSTRIA E GOVERNOS BUSCAM UMA CURA? INOCÊNCIA DEMAIS ALGUÉM PENSAR ASSIM....;
8) EXISTEM PESSOAS SEM TRATAMENTO A MAIS DE 20 ANOS, E NÃO SÃO POUCAS, PERFEITAMENTE SAUDÁVEIS..., COMO A MEDICINA EXPLICA ISSO? (MAIS ALGUMA MENTIRA, ALÉM DA "RESISTÊNCIA', DA "MUTAÇÃO"....);
9) COMO UM MÉDICO PODE PRESCREVER UM 'MEDICAMENTO", OU SERIA "VENENO"?, POIS ESTES MESMOS, NA MAIORIA EXPERIMENTAIS, NUNCA COMPROVARAM SUA EFICÁCIA (OS TESTES DIZEM O QUE ELES QUEREM QUE SEJA DITO, POIS SÃO FINANCIADOS PELOS LABORATÓRIOS);
10) NÃO SOU MÉDICO, NEM CIENTISTA, MAS, GARANTO QUE TENHO UM CÉREBRO MUITO MAIOR DO QUE O DA MAIORIA DESTES, E, SEI DE MUITAS FORMAS POSSÍVEIS DE UMA PESSOA RECUPERAR SUA IMUNIDADE (ALIMENTAÇÃO É A BASE DE TUDO, E, DE NADA VALE SE A "CABEÇA" ACREDITAR NA "MORTE SELADA PELA MEDICINA";
11) UMA CURIOSIDADE: O CANALHA ROBERT GALLO (LADRÃO DE AMOSTRAS, DENTRE OUTRAS QUALIDADES DESTE PILANTRA), ATUAVA EM ESTUDOS DE ARMAS QUÍMICAS PELO FANTÁSTICO "EUA', NAS DÉCADAS DE 60 E 70. EM MEADOS DE 1980, O "GRANDE" CIENTISTA, TENTOU A MESMA FRAUDE COM A LEUCEMIA, COM UM TESTE (A HISTÓRIA SE REPETE) QUE "ACERTAVA" MENOS DE 1%, LOGO, FOI DESCONSIDERADO E ENGAVETADO... O MESMO "GRANDE" CIENTISTA, EM MEIOS A SUA PESQUISA DA "SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL AIDS", TRAÇOU SUA ASSISTENTE, UMA MULHER CASADA, COM QUEM TEVE UM FILHO (VEJA QUE CIDADÃO HONRADO E CORRETO)... MAIS UMA CURIOSIDADE, A "CAMISINHA" TEM POROS 60 VEZES MAIORES DO QUE O TAL "HIV", LOGO, COMO A MEDICINA PODE AFIRMAR "PROTEÇÃO", USANDO UMA PENEIRA????
12) POSSO COMENTAR E FUNDAMENTAR CONTRARIAMENTE TODAS AS "AFIRMAÇÕES" DA MEDICINA, MAS, ALGUM MÉDICO SE SUJEITARIA A ISSO? (DUVIDO E DESAFIO).
13) O "HOMEM" AINDA ACREDITA QUE NO NOSSO PLANETA (ENTENDA-SE GOVERNANTES), QUEREM ALGUMA CURA? A QUESTÃO É PURA E SIMPLESMENTE O $$$$$$, APENAS;
14) QUEREM UM ARV SEM EFEITOS COLATERAIS?? ACIDO ASCÓRBICO É UMA DICA......... (DESAFIE SEU MÉDICO A NEGAR ISSO...);
15) AOS QUE "LUTAM" PELOS ARVS, PARABÉNS!! CONTINUEM SEUS CAMINHOS PARA A MORTE, ESPERO QUE SOFRAM MUITO, POIS OS SENHORES, SEM SENSO CRÍTICO E ACHANDO QUE SEUS "MÉDICOS" SABEM TUDO, SÃO OS QUE DÃO MAIS FERRAMENTAS PARA ESTA MENTIRA (POIS VCS MESMOS SERÃO ESTATÍSTICA AMANHÃ!!!!);
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