As recentes declarações feitas à imprensa por Bernard Hirschel, estão a revolucionar o mundo científico e o pseudo-científico e anda todo o mundo à procura daquilo que devem dizer aos média para não ficarem mal no retrato.
Acham que lançar sozinho a sua tese no circuito da comunicação social é problemático e que deveria primeiro ter o consenso de todos os “Stakeholders”, ou melhor dizendo dos senhores da SIDA, dos donos da mesma ou daqueles que se aproveitam do trabalho dos outros para ter algum protagonismo na matéria.
Parece que a coragem de Hirschel, (e não acredito que a sua tese seja inconsistente e sem bases) despoletou novas descobertas que não eram reveladas com receio de caírem na desacreditação e por terem medo das reacções que elas pudessem produzir.
O estudo RAIKAI feito no Uganda, e que seguiu 415 casais sero discordantes, verificou uma baixa taxa de infecções e a base de carga viral era de 1500 cópias. De notar que este estudo foi efectuado em relações heterossexuais, e o risco pode aumentar em relações homossexuais masculinas (sexo anal).
Vamos aguardar que seja definida a carga viral a partir da qual começa a haver um risco considerável de infecção.
O mais importante no meio destas descobertas, não será pensar em que os seropositivos deixem de usar o preservativo, por o risco ser mínimo ou inexistente, mas desmistificar os perigos de infecção. O preservativo continuará a evitar outras DST e a servir o seu propósito inicial como método anticoncepcional.
Importante é que pessoas que eram criminalizadas, mesmo sem terem sido elas a causa da infecção o deixem de ser. Importante é casais em que um dos cônjuges é seropositivo possam ter filhos sem recorrer a métodos artificiais para evitar o risco de infecção do parceiro.
Acima de tudo e talvez o mais importante será a população em geral, saber que afinal os infectados pelo vírus da SIDA, quando tratados não são perigosos em transmitir o vírus. E se não infectam mesmo nas relações sexuais, o povo será levado a pensar que apertos de mão espirros e convívio social não oferecem perigo. É possível que a descriminação em locais de trabalho diminua ou mesmo deixe de existir.
Tenho esperança, que este processo que agora se inicia venha contribuir para a desmistificação da doença e que os erros e mitos do passado desapareçam de uma vez por todas.
As farmacêuticas e os seus interesses financeiros certamente não entrarão nesta luta pois os seus medicamentos continuarão a ser vendidos. Até podem pensar que caso esteja errado o limite a partir do qual o risco se acentua, melhor para eles.
Certamente os poderes conservadores irão analisar as provas e irão colocar entraves considerando que será perigoso fazer saber a população da redução ou inexistência de riscos, a qual poderá levar a comportamentos de risco agravado por aqueles que não têm a sua carga viral suprimida ou considerando que a mesma possa ter picos.
Uma coisa é certa e trará benefícios para todos, e que é o mudar de mentalidade em relação aos infectados pelo HIV e dos perigos que diziam eles representarem.
Poderá ser que os “apanhados” pelos perigos do vírus andar a voar sobre as suas cabeças e pegado a tudo o que um seropositivo tocasse se curem de vez.
Acham que lançar sozinho a sua tese no circuito da comunicação social é problemático e que deveria primeiro ter o consenso de todos os “Stakeholders”, ou melhor dizendo dos senhores da SIDA, dos donos da mesma ou daqueles que se aproveitam do trabalho dos outros para ter algum protagonismo na matéria.
Parece que a coragem de Hirschel, (e não acredito que a sua tese seja inconsistente e sem bases) despoletou novas descobertas que não eram reveladas com receio de caírem na desacreditação e por terem medo das reacções que elas pudessem produzir.
O estudo RAIKAI feito no Uganda, e que seguiu 415 casais sero discordantes, verificou uma baixa taxa de infecções e a base de carga viral era de 1500 cópias. De notar que este estudo foi efectuado em relações heterossexuais, e o risco pode aumentar em relações homossexuais masculinas (sexo anal).
Vamos aguardar que seja definida a carga viral a partir da qual começa a haver um risco considerável de infecção.
O mais importante no meio destas descobertas, não será pensar em que os seropositivos deixem de usar o preservativo, por o risco ser mínimo ou inexistente, mas desmistificar os perigos de infecção. O preservativo continuará a evitar outras DST e a servir o seu propósito inicial como método anticoncepcional.
Importante é que pessoas que eram criminalizadas, mesmo sem terem sido elas a causa da infecção o deixem de ser. Importante é casais em que um dos cônjuges é seropositivo possam ter filhos sem recorrer a métodos artificiais para evitar o risco de infecção do parceiro.
Acima de tudo e talvez o mais importante será a população em geral, saber que afinal os infectados pelo vírus da SIDA, quando tratados não são perigosos em transmitir o vírus. E se não infectam mesmo nas relações sexuais, o povo será levado a pensar que apertos de mão espirros e convívio social não oferecem perigo. É possível que a descriminação em locais de trabalho diminua ou mesmo deixe de existir.
Tenho esperança, que este processo que agora se inicia venha contribuir para a desmistificação da doença e que os erros e mitos do passado desapareçam de uma vez por todas.
As farmacêuticas e os seus interesses financeiros certamente não entrarão nesta luta pois os seus medicamentos continuarão a ser vendidos. Até podem pensar que caso esteja errado o limite a partir do qual o risco se acentua, melhor para eles.
Certamente os poderes conservadores irão analisar as provas e irão colocar entraves considerando que será perigoso fazer saber a população da redução ou inexistência de riscos, a qual poderá levar a comportamentos de risco agravado por aqueles que não têm a sua carga viral suprimida ou considerando que a mesma possa ter picos.
Uma coisa é certa e trará benefícios para todos, e que é o mudar de mentalidade em relação aos infectados pelo HIV e dos perigos que diziam eles representarem.
Poderá ser que os “apanhados” pelos perigos do vírus andar a voar sobre as suas cabeças e pegado a tudo o que um seropositivo tocasse se curem de vez.
1 comentário:
Vamos acompanhando ao pormenor, RU2X, porque também por aqui a coisa interessa ao pessoal.
Bruno Miguel Martins
ps - o Zé sempre teve o cuidado de transmitir estas e outras informações que este blogue contém, até para ajudar os serviços médicos do nosso Palacete.
Eu, não percebendo muito do assunto, vou tentar fazer o mesmo.
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