O número de infectados pelo HIV na Europa ultrapassa os 2,2 milhões, e tem tendência para aumentar. Há dez anos atrás havia cerca de um milhão de infectados e no ano passado verificou-se o segundo maior número de novas infecções desde o aparecimento da SIDA.
Ainda mais preocupante é a realidade que mais de metade dos casos desconhece que esteja infectado e age como se não estivessem infectados, sendo potenciais transmissores do vírus quer através de relações sexuais não protegidas, quer através da partilha de seringas entre os grupos de pessoas que usam drogas injectáveis.
À excepção da Europa do leste, onde o uso de drogas injectáveis ainda é a causa principal de novas infecções, parece que a distribuição de seringas produziu um decréscimo em novos casos, faz-nos pensar que foi e continua a ser uma medida preventiva de sucesso e é necessário alargar os pontos de distribuição dos Kits para as áreas de maior consumo.
No que diz respeito à transmissão sexual, através de sexo seguro com preservativo, parece que o panorama não é o melhor e podem-se considerar todas as campanhas sobre o uso do preservativo como um flop, que continua a falhar.
Os mitos de que o preservativo tem poros, defeitos de fabrico ou o rebentamento do mesmo, continuam a fazer parte das descrições da maneira como muitas pessoas foram infectadas. Será isto a realidade, ou apenas a procura de uma atenuante para aqueles que se infectaram e que procuram através deste argumento levarem as pessoas a pensar na pouca sorte que tiveram e lhes causou a infecção?
A realidade parece bem diferente, e pouco se lê sobre o assunto. O preservativo é seguro e eficaz na transmissão parece ser ponto assente. Defeitos no fabrico, deverão ser mínimos, pois um bem de consumo directamente ligado à saúde tem obrigatoriamente de ter controlo de qualidade rigoroso, para as licenças aos fabricantes serem passadas ou alguma coisa não está bem. Rebentamento do preservativo pode ocorrer, mas não é comum e pode ser considerado um acidente que é notado de imediato.
Considerando as campanhas preventivas e os milhões gastos nas mesmas, muito poucas pessoas devem desconhecer a necessidade do uso do preservativo em relação á transmissão da SIDA.
Se as pessoas sabem que estão protegidas contra a transmissão do VIH, usando o preservativo, porque razão o número de infecções está a aumentar cada vez mais? Basicamente acho que muitas pessoas simplesmente não usam o preservativo.
Qual a razão para não o usarem, sabendo que o método de barreira é o mais eficaz na transmissão do vírus merecia um estudo aprofundado de investigação nesta área.
Num próximo texto iremos reflectir sobre esta problemática e dar algumas ideias sobre o que está errado acerca do não uso do preservativo. Não será um estudo com credibilidade científica, pois não temos meios para o efectuar, mas será o relato de opiniões colhidas durante anos, o qual poderá abrir caminho a uma futura investigação sobre o assunto.
Até que se reconheça esta realidade e sejam tomadas medidas para a combater, continuaremos a assistir a novos casos de infecção, devido à letargia dos responsáveis que apenas constatam os números no aumento de novas infecções sem realmente se preocuparem com a causa que as origina.
Ainda mais preocupante é a realidade que mais de metade dos casos desconhece que esteja infectado e age como se não estivessem infectados, sendo potenciais transmissores do vírus quer através de relações sexuais não protegidas, quer através da partilha de seringas entre os grupos de pessoas que usam drogas injectáveis.
À excepção da Europa do leste, onde o uso de drogas injectáveis ainda é a causa principal de novas infecções, parece que a distribuição de seringas produziu um decréscimo em novos casos, faz-nos pensar que foi e continua a ser uma medida preventiva de sucesso e é necessário alargar os pontos de distribuição dos Kits para as áreas de maior consumo.
No que diz respeito à transmissão sexual, através de sexo seguro com preservativo, parece que o panorama não é o melhor e podem-se considerar todas as campanhas sobre o uso do preservativo como um flop, que continua a falhar.
Os mitos de que o preservativo tem poros, defeitos de fabrico ou o rebentamento do mesmo, continuam a fazer parte das descrições da maneira como muitas pessoas foram infectadas. Será isto a realidade, ou apenas a procura de uma atenuante para aqueles que se infectaram e que procuram através deste argumento levarem as pessoas a pensar na pouca sorte que tiveram e lhes causou a infecção?
A realidade parece bem diferente, e pouco se lê sobre o assunto. O preservativo é seguro e eficaz na transmissão parece ser ponto assente. Defeitos no fabrico, deverão ser mínimos, pois um bem de consumo directamente ligado à saúde tem obrigatoriamente de ter controlo de qualidade rigoroso, para as licenças aos fabricantes serem passadas ou alguma coisa não está bem. Rebentamento do preservativo pode ocorrer, mas não é comum e pode ser considerado um acidente que é notado de imediato.
Considerando as campanhas preventivas e os milhões gastos nas mesmas, muito poucas pessoas devem desconhecer a necessidade do uso do preservativo em relação á transmissão da SIDA.
Se as pessoas sabem que estão protegidas contra a transmissão do VIH, usando o preservativo, porque razão o número de infecções está a aumentar cada vez mais? Basicamente acho que muitas pessoas simplesmente não usam o preservativo.
Qual a razão para não o usarem, sabendo que o método de barreira é o mais eficaz na transmissão do vírus merecia um estudo aprofundado de investigação nesta área.
Num próximo texto iremos reflectir sobre esta problemática e dar algumas ideias sobre o que está errado acerca do não uso do preservativo. Não será um estudo com credibilidade científica, pois não temos meios para o efectuar, mas será o relato de opiniões colhidas durante anos, o qual poderá abrir caminho a uma futura investigação sobre o assunto.
Até que se reconheça esta realidade e sejam tomadas medidas para a combater, continuaremos a assistir a novos casos de infecção, devido à letargia dos responsáveis que apenas constatam os números no aumento de novas infecções sem realmente se preocuparem com a causa que as origina.
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