Aparecem com muita frequência em sites relacionados com o HIV muitas infectadas, que demonstram um grande desejo de serem mães. Temos casos em que mães infectadas ficam grávidas e têm bebés saudáveis, e diga-se de passagem que são a maioria delas com percentagens bem encorajadoras para aquelas que estando infectadas demonstram o desejo de o ser. Contudo continua a haver crianças infectadas com o HIV, e isso é preocupante.
É no sentido de informar todas as mulheres HIV positivas que escrevemos este texto, citando os factores que podem contribuir para que o bebé nasça ou não infectado.
O Tratamento retroviral durante a gravidez reduz grandemente o risco de infecção do bebé bem como um parto via cesariana o qual é recomendado e é prática comum.
Factores que podem contribuir para que o bebé fique infectado são a mãe estar estar doente devido ao HIV, na altura da gravidez, ter uma carga viral alta e uma contagem de células CD4 baixa. Outros factores podem contribuir para a infecção como o rebentamento das águas 4 ou mais horas antes do parto, a mãe ter na altura do parto alguma infecção sexualmente transmitida a qual não foi tratada ou usar drogas especialmente as injectáveis durante a gravidez. Partos via vaginal quando a mãe tiver cargas virais acima do ponto de detecção, bem como o uso de ferramentas “forceps” na altura do parto para facilitar o nascimento da criança. Depois do nascimento alimentar a criança com leite materno pode ser um factor de infecção também.
Outro factor a considerar entre casais sero discordantes é o parceiro infectado poder infectar o outro. Claro que no caso de ambos serem HIV+ o risco de reinfecção existe, mas poderá ser considerado um risco a correr com menor gravidade do que infectar um parceiro/a sero negativo para o HIV.
Há os que defendem que alguém infectado não tem o direito de trazer ao mundo, uma criança que poderá eventualmente nascer infectada. Pessoalmente e sabendo da importância que um bebé pode ter na vida de um casal seropositivo e mesmo servir de terapêutica a nível psicológico, para que os infectados se peguem mais á vida e á luta para que continuem saudáveis (por exemplo com uma boa adesão aos tratamentos) para poder criar a criança, acho que quem manifeste a vontade de ter um bebé deve arriscar depois de considerar os prós e os contras e a capacidade que têm para criar uma criança feliz e darem-lhe muito amor.
Não podemos ser negativos e pensar que o bebé vai nascer com o HIV, devemos isso sim ser conscientes e responsáveis e aconselharmo-nos com médicos sobre a melhor altura para levar uma gravidez avante. Os sidadãos seropositivos ao HIV, têm o mesmo direito que outros cidadãos, não infectados a constituírem famílias e terem filhos.
Basta de falsos moralismos e julgamentos populares altamente discriminatórios para os portadores de HIV, muitas vezes por parte daqueles que não estando infectados têm crianças que abandonam em caixotes de lixo ou ás portas de qualquer edifício, sem que ninguém clame sobre os seus direitos de gerarem um ser humano.
É no sentido de informar todas as mulheres HIV positivas que escrevemos este texto, citando os factores que podem contribuir para que o bebé nasça ou não infectado.
O Tratamento retroviral durante a gravidez reduz grandemente o risco de infecção do bebé bem como um parto via cesariana o qual é recomendado e é prática comum.
Factores que podem contribuir para que o bebé fique infectado são a mãe estar estar doente devido ao HIV, na altura da gravidez, ter uma carga viral alta e uma contagem de células CD4 baixa. Outros factores podem contribuir para a infecção como o rebentamento das águas 4 ou mais horas antes do parto, a mãe ter na altura do parto alguma infecção sexualmente transmitida a qual não foi tratada ou usar drogas especialmente as injectáveis durante a gravidez. Partos via vaginal quando a mãe tiver cargas virais acima do ponto de detecção, bem como o uso de ferramentas “forceps” na altura do parto para facilitar o nascimento da criança. Depois do nascimento alimentar a criança com leite materno pode ser um factor de infecção também.
Outro factor a considerar entre casais sero discordantes é o parceiro infectado poder infectar o outro. Claro que no caso de ambos serem HIV+ o risco de reinfecção existe, mas poderá ser considerado um risco a correr com menor gravidade do que infectar um parceiro/a sero negativo para o HIV.
Há os que defendem que alguém infectado não tem o direito de trazer ao mundo, uma criança que poderá eventualmente nascer infectada. Pessoalmente e sabendo da importância que um bebé pode ter na vida de um casal seropositivo e mesmo servir de terapêutica a nível psicológico, para que os infectados se peguem mais á vida e á luta para que continuem saudáveis (por exemplo com uma boa adesão aos tratamentos) para poder criar a criança, acho que quem manifeste a vontade de ter um bebé deve arriscar depois de considerar os prós e os contras e a capacidade que têm para criar uma criança feliz e darem-lhe muito amor.
Não podemos ser negativos e pensar que o bebé vai nascer com o HIV, devemos isso sim ser conscientes e responsáveis e aconselharmo-nos com médicos sobre a melhor altura para levar uma gravidez avante. Os sidadãos seropositivos ao HIV, têm o mesmo direito que outros cidadãos, não infectados a constituírem famílias e terem filhos.
Basta de falsos moralismos e julgamentos populares altamente discriminatórios para os portadores de HIV, muitas vezes por parte daqueles que não estando infectados têm crianças que abandonam em caixotes de lixo ou ás portas de qualquer edifício, sem que ninguém clame sobre os seus direitos de gerarem um ser humano.
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