Bebés e testes HIV á nascença

Se há algo que mexa comigo acerca do HIV, é a infecção em crianças . Por outro lado acho que não é difundida muita informação sobre os tratamentos e como é o estado de saúde de uma criança infectada.
Assim e logo á nascença , aos bebés filhos de pais infectados, é feito um teste, chamado PCR o qual revela a presença do material genético do qual o vírus é feito e não os anticorpos produzidos como acontece nos testes feitos com adultos. Este teste é repetido ás seis e depois ás doze semanas. Os bebés filhos de mães infectadas normalmente têm os anticorpos ao HIV da mãe, e por isso os testes usados nos adultos não são eficazes nos primeiros 18 meses de vida do bebé.
Partindo do principio que o recém nascido começa a ser alimentado logo desde o inicio com outro leite especialmente formulado para ele e não com o da mãe logo não haverá mais riscos de o bebé ser infectado. É completamente seguro a mãe beijar a criança, pegar-lhe ao colo, mudar-lhe as fraldas e acariciá-la ou por outras palavras a mãe infectada pode cuidar do bebé sem que daí venham riscos de infecção.
Não sei se no nosso país se estão a fazer estudos clínicos com vista a saber-se mais, sobre os riscos de a mãe passar ao bebé o HIV. Sei que por exemplo no Reino Unido é comum as mães serem convidadas a participar nestes estudos os quais têm o objectivo de se reduzirem os riscos para o bebé. A participação nestes estudos é voluntária, completamente confidencial e em caso de recusa por parte da mãe não terá qualquer influência nos cuidados a prestar tanto á mãe como ao bebé.
A administração de AZT (solução oral) durante seis semanas após o nascimento é considerada como profilaxia pós exposição, (PEP) considerando que o bebé pudesse durante o parto ter tido contacto com o HIV, e assim evitar a infecção pós parto.
É comum pensar-se que uma criança pode negativar ao HIV, até ter cerca de dois anos ou um pouco mais, e eu pensava exactamente o mesmo até há bem pouco tempo.
O que desaparece nesse período de tempo são os anti-corpos , que o bebé recebeu da mãe. Se a criança estiver realmente infectada, a infecção é permanente tal como acontece nos adultos.
Daí a necessidade de usar testes PCR para a detecção do vírus e repeti-los ás seis e depois ás doze semanas, pois caso se usassem os comuns testes Elisa utilizados nos adultos, haveria o risco da criança ser considerada infectada (devido aos anticorpos da mãe) e mais tarde verificar-se que não estava.
Não sei, se o mito de que os bebés podiam vir a negativar nos dois primeiros anos de vida possivelmente vem do tempo em que os testes PCR não estavam disponíveis, no entanto essa informação tinha-me sido dada há uns anos atrás por um médico.Voltaremos a falar de crianças e do HIV em breve. Tudo o que escrevemos é baseado em conhecimentos adquiridos através de estudos e consultas a especialistas na área sem contudo serem textos de suporte médico-cientifico. A nossa intenção é ir dando a conhecer o HIV e os procedimentos utilizados no seu tratamento e é dirigida a leigos infectados ou afectados pelo vírus. É apenas Sidosofia de Blogueiro Sidoso

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