Já falamos neste blog sobre lipodistrofia associada à toma de antiretrovirais (10SET2006) e vamos continuar falando sobre ela por ser um assunto importante a debater.
De momento não há um tratamento eficaz que possa inverter os efeitos da lipodistrofia. Há relatos de pessoas que interromperam o tratamento antiretroviral (o que não é aconselhável) e verificaram alguns progressos sem no entanto voltarem ao que o seu corpo era antes. Dietas com vista a minimizar os efeitos e progressão da doença, parecem não ser eficazes embora sejam úteis na redução dos níveis de colesterol.
Existem alguns medicamentos usados para tratar a distribuição das gorduras no corpo e vou citar alguns deles e também os efeitos adversos que podem causar.
A Hormona do crescimento humano, pode reduzir as gorduras acumuladas na região abdominal e entre os ombros, contudo para que o efeito permaneça é necessária a continuação do tratamento. Tem o inconveniente de não se conhecerem as doses correctas para a sua aplicação e tem efeitos colaterais tais como dores nas articulações e inchaço nas mãos e pés .Também foi associado a este tratamento em algumas pessoas o desenvolvimento de diabetes
Esteróides anabolizantes, também foram indicados para o tratamento em homens mais velhos devido a que a acumulação de gordura abdominal foi associada à redução dos níveis de testosterona. Estes esteróides fazem com que o tecido muscular aumente , mas fazem perder gordura na face e nos membros. Têm como inconveniente aumentarem os níveis de colesterol e podem danificar o fígado.
A Metaformina é usada no tratamento de diabetes, é efectiva em reduzir os depósitos de gordura abdominal e reduz os triglicéridos. Pode conduzir a perdas de peso substanciais e pode causar náuseas e diarreia , para além de necessitar de vigilância para a acidose láctica.
Portanto o panorama apresentado não é o melhor para quem pensa num tratamento com medicamentos. O exercício físico é conveniente para o desenvolvimento dos músculos e conduz a uma redução da lipodistrofia, queimando os triglicéridos contidos na gordura corporal. Contudo é preciso saber até onde podemos ir no exercício físico e nos riscos que o mesmo quando feito sem controle pode ter para o coração. Num próximo post daremos algumas indicações dos limites para sabermos até onde podemos ir.
Se não podemos eliminar de todo os efeitos da lipodistrofia, vamos minimizá-los com o exercício físico, pois este faz parte da terapia de combate ao HIV.
De momento não há um tratamento eficaz que possa inverter os efeitos da lipodistrofia. Há relatos de pessoas que interromperam o tratamento antiretroviral (o que não é aconselhável) e verificaram alguns progressos sem no entanto voltarem ao que o seu corpo era antes. Dietas com vista a minimizar os efeitos e progressão da doença, parecem não ser eficazes embora sejam úteis na redução dos níveis de colesterol.
Existem alguns medicamentos usados para tratar a distribuição das gorduras no corpo e vou citar alguns deles e também os efeitos adversos que podem causar.
A Hormona do crescimento humano, pode reduzir as gorduras acumuladas na região abdominal e entre os ombros, contudo para que o efeito permaneça é necessária a continuação do tratamento. Tem o inconveniente de não se conhecerem as doses correctas para a sua aplicação e tem efeitos colaterais tais como dores nas articulações e inchaço nas mãos e pés .Também foi associado a este tratamento em algumas pessoas o desenvolvimento de diabetes
Esteróides anabolizantes, também foram indicados para o tratamento em homens mais velhos devido a que a acumulação de gordura abdominal foi associada à redução dos níveis de testosterona. Estes esteróides fazem com que o tecido muscular aumente , mas fazem perder gordura na face e nos membros. Têm como inconveniente aumentarem os níveis de colesterol e podem danificar o fígado.
A Metaformina é usada no tratamento de diabetes, é efectiva em reduzir os depósitos de gordura abdominal e reduz os triglicéridos. Pode conduzir a perdas de peso substanciais e pode causar náuseas e diarreia , para além de necessitar de vigilância para a acidose láctica.
Portanto o panorama apresentado não é o melhor para quem pensa num tratamento com medicamentos. O exercício físico é conveniente para o desenvolvimento dos músculos e conduz a uma redução da lipodistrofia, queimando os triglicéridos contidos na gordura corporal. Contudo é preciso saber até onde podemos ir no exercício físico e nos riscos que o mesmo quando feito sem controle pode ter para o coração. Num próximo post daremos algumas indicações dos limites para sabermos até onde podemos ir.
Se não podemos eliminar de todo os efeitos da lipodistrofia, vamos minimizá-los com o exercício físico, pois este faz parte da terapia de combate ao HIV.
Sem comentários:
Enviar um comentário