É comum regularmente ouvirmos falar na televisão e nos jornais de novos medicamentos quase milagrosos para o combate à infecção pelo HIV, no entanto estas noticias normalmente são prematuras e exageradas.
Qualquer novo medicamento, por muito promissor que pareça nos testes laboratoriais para combater o HIV, só pode ser considerado eficaz depois de estudos de investigação em pessoas para se tirarem conclusões acerca dos riscos e dos benefícios que o mesmo pode trazer para os doentes. Está provado que só através de ensaios clínicos cuidadosos em pessoas se pode concluir se um medicamento novo é eficaz para combater o vírus.
Foi graças aos ensaios clínicos que muitos avanços no tratamento do HIV foram feitos.
O Estudo Delta por exemplo descobriu que uma combinação terapêutica com AZT/ddl ou AZT/ddC prolongava a vida dos infectados e evitava que a infecção rapidamente conduzisse ao estado de SIDA.
Outro estudo ACTG 320 mostrou que uma terapia com AZT/3TC/Indinavir prolongava a vida entre as pessoas com contagens de CD4 abaixo de 200 copias e era mais eficaz que a combinação AZT/3TC.
Outro estudo provou que o uso de AZT durante a gravidez ministrado á mãe , e depois ao bebé durante as primeiras semanas de vida , reduzia o risco de transmissão do vírus da mãe para a criança.
Em relação ao tratamento da Hepatite C, o estudo APRICOT mostrou que uma combinação de interferon peguilado com ribavirina era a melhor opção para o tratamento desta doença.
Actualmente estão em curso ensaios clínicos com o intuito de se saber como se pode combater o HIV em qualquer ciclo de vida do mesmo com vista a evitar ou tornar mais demorada a destruição do sistema imunitário, outros têm em vista o fortalecimento do sistema imunitário (imunomoduladores), outros para evitarem efeitos colaterais tais como a lipodistrofia, ainda ensaios com vacinas que estimulam a resposta imunitária ao HIV e outras infecções para alem de muitos outros para diferentes patologias associadas.
Ser convidado para um ensaio clinico, tem as suas regras e pode ser uma tentativa de o tratar e ao mesmo tempo através dos efeitos verificados podermos ser úteis em futuros tratamentos noutras pessoas.
Os riscos que corremos são mínimos ou inexistentes pois os critérios de inclusão de um doente num ensaio são extremamente rigorosos e caso alguma anomalia for verificada o mesmo é imediatamente suspenso. Podemos estar dispostos a entrar num ensaio e não sermos aceites para participar dos mesmos por não preenchermos todos os requisitos exigidos. Existem no nosso país alguns hospitais com ensaios clínicos em curso e outros a iniciar, no entanto o numero da pacientes atribuído a cada país é diminuto e nem sempre há oportunidade de participar neles.
Em futuros posts iremos falar mais sobre ensaios clínicos, dos tipos de ensaios, dos diferentes métodos de comparação de tratamentos, da preparação dos ensaios, dos direitos e das responsabilidades que cada um tem quando participa num ensaio.
O que aqui escrever não terá rigor cientifico, é apenas o produto da aprendizagem de um infectado que quer saber mais sobre a sua doença e que não se limita a ir ao médico buscar comprimidos para tomar e a ouvi-lo dizer você tá melhor ou tá pior.
Qualquer novo medicamento, por muito promissor que pareça nos testes laboratoriais para combater o HIV, só pode ser considerado eficaz depois de estudos de investigação em pessoas para se tirarem conclusões acerca dos riscos e dos benefícios que o mesmo pode trazer para os doentes. Está provado que só através de ensaios clínicos cuidadosos em pessoas se pode concluir se um medicamento novo é eficaz para combater o vírus.
Foi graças aos ensaios clínicos que muitos avanços no tratamento do HIV foram feitos.
O Estudo Delta por exemplo descobriu que uma combinação terapêutica com AZT/ddl ou AZT/ddC prolongava a vida dos infectados e evitava que a infecção rapidamente conduzisse ao estado de SIDA.
Outro estudo ACTG 320 mostrou que uma terapia com AZT/3TC/Indinavir prolongava a vida entre as pessoas com contagens de CD4 abaixo de 200 copias e era mais eficaz que a combinação AZT/3TC.
Outro estudo provou que o uso de AZT durante a gravidez ministrado á mãe , e depois ao bebé durante as primeiras semanas de vida , reduzia o risco de transmissão do vírus da mãe para a criança.
Em relação ao tratamento da Hepatite C, o estudo APRICOT mostrou que uma combinação de interferon peguilado com ribavirina era a melhor opção para o tratamento desta doença.
Actualmente estão em curso ensaios clínicos com o intuito de se saber como se pode combater o HIV em qualquer ciclo de vida do mesmo com vista a evitar ou tornar mais demorada a destruição do sistema imunitário, outros têm em vista o fortalecimento do sistema imunitário (imunomoduladores), outros para evitarem efeitos colaterais tais como a lipodistrofia, ainda ensaios com vacinas que estimulam a resposta imunitária ao HIV e outras infecções para alem de muitos outros para diferentes patologias associadas.
Ser convidado para um ensaio clinico, tem as suas regras e pode ser uma tentativa de o tratar e ao mesmo tempo através dos efeitos verificados podermos ser úteis em futuros tratamentos noutras pessoas.
Os riscos que corremos são mínimos ou inexistentes pois os critérios de inclusão de um doente num ensaio são extremamente rigorosos e caso alguma anomalia for verificada o mesmo é imediatamente suspenso. Podemos estar dispostos a entrar num ensaio e não sermos aceites para participar dos mesmos por não preenchermos todos os requisitos exigidos. Existem no nosso país alguns hospitais com ensaios clínicos em curso e outros a iniciar, no entanto o numero da pacientes atribuído a cada país é diminuto e nem sempre há oportunidade de participar neles.
Em futuros posts iremos falar mais sobre ensaios clínicos, dos tipos de ensaios, dos diferentes métodos de comparação de tratamentos, da preparação dos ensaios, dos direitos e das responsabilidades que cada um tem quando participa num ensaio.
O que aqui escrever não terá rigor cientifico, é apenas o produto da aprendizagem de um infectado que quer saber mais sobre a sua doença e que não se limita a ir ao médico buscar comprimidos para tomar e a ouvi-lo dizer você tá melhor ou tá pior.
1 comentário:
Acredito em todos os medicamentos eu proprio os tomo . Mas o medicamento principal e tomado por nos proprios e so se compra o adquir de dentro de nos proprios por esquecito que seja .
O medicamento que mais me tem ajudado sem duvida alguma e o que saco de dentro de mim mesmo ou seja"o bem estar perante a doenca,criar forcas psicologicas,o lutarmos contra o bicho ,o bem estar nosso e nossa familia (filhos,esposa,pai.mae) contra o malvado bicho . O sermos mais poderosos que esse cabrao a mim me tem ajudado eu nao sei se mais que medicacao quimica , mas me tem ajudado muito sem ela eu ja era
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