"Os medicamentos para tratar doenças como a sida ou o cancro podem vir a ser administrados nas farmácias. A medida foi anunciada pelo Ministro da Saúde e já foi alvo de críticas da Ordem dos Médicos.
Sempre que possível, o doente deve tomar o medicamento na presença do farmacêutico, deve existir na farmácia um registo individual para se conhecer o grau de adesão à terapêutica e deve ser feita uma comunicação automática ao hospital onde o doente está em tratamento."
Estava eu tão sossegadinho, nesta tarde chuvosa de domingo quando me deparo com esta noticia.
Não quis acreditar a principio e pensei que era alguma brincadeira de mau gosto mas estava errado.
Sempre que possível, o doente deve tomar o medicamento na presença do farmacêutico, deve existir na farmácia um registo individual para se conhecer o grau de adesão à terapêutica e deve ser feita uma comunicação automática ao hospital onde o doente está em tratamento."
Estava eu tão sossegadinho, nesta tarde chuvosa de domingo quando me deparo com esta noticia.
Não quis acreditar a principio e pensei que era alguma brincadeira de mau gosto mas estava errado.
Louvo a atitude da ordem dos médicos pois uma medida destas a ser tomada não tem pés nem cabeça.
Encontramos políticos de idade mas que têm pensamentos claros, mas este caso leva-me a pensar duas coisas acerca do nosso ministro da saúde e das duas uma, ou está num estado senil (vulgo gágá ) ou caso o não esteja e isto é muito mais grave está envolvido numa campanha a favor da discriminação e humilhação, dos doentes de HIV, Hepatites e outras doenças crónicas.
O que quer o senhor ministro afinal? Que os seropositivos, doentes hepáticos e outros vão á farmácia e á frente do farmacêutico tomem os comprimidos, para que este senhor lhe possa dizer se somos ou não meninos bem comportados? Quer fraccionar a entrega de medicamentos e que a gente vá aos hospitais e farmácias diariamente receber as doses para tomar?
Já somos grandinhos senhor ministro, e não precisamos de babysitters para controlarem as nossas tomas de medicamentos, excepto se for provado que um ou outro doente tenha alguma incapacidade mental ou outra em que a farmaco vigilância seja algo a aplicar e seja para o bem desse doente.
Aos doentes, companheiros de jornada que possam ler este blogue, é recomendável que se neguem a entrar em qualquer projecto piloto desta natureza e façam ouvir a vossa voz.
Há dias um secretário de estado depois de jogar para cima dos consumidores a culpa do aumento da tarifa da electricidade, veio dizer que os governantes também têm dias maus. Será que pega moda e o senhor ministro vai fazer o mesmo?
Dias maus têm os seropositivos com toda a discriminação em cima deles e muitas vezes lutando para conseguirem sobreviver e ter as coisas essenciais á vida. Como são os dias maus dos senhores governantes? O que lhes falta afinal.
Hum... deixa cá ver se a fórmula que aplicávamos aos chefes quando apareciam em dias não e que era sempre por nós dito ser falta de pito, se aplica. Creio que não, mas que a não ser uma brincadeira é concerteza uma atitude de mau gosto, altamente discriminatória , humilhante e um atentado á dignidade de um doente crónico.
Fodasssssse..... não são precisas estas coisas para sabermos que nos consideram uma merda. Pelo menos tenham vergonha e deixem de nos lixar.
Encontramos políticos de idade mas que têm pensamentos claros, mas este caso leva-me a pensar duas coisas acerca do nosso ministro da saúde e das duas uma, ou está num estado senil (vulgo gágá ) ou caso o não esteja e isto é muito mais grave está envolvido numa campanha a favor da discriminação e humilhação, dos doentes de HIV, Hepatites e outras doenças crónicas.
O que quer o senhor ministro afinal? Que os seropositivos, doentes hepáticos e outros vão á farmácia e á frente do farmacêutico tomem os comprimidos, para que este senhor lhe possa dizer se somos ou não meninos bem comportados? Quer fraccionar a entrega de medicamentos e que a gente vá aos hospitais e farmácias diariamente receber as doses para tomar?
Já somos grandinhos senhor ministro, e não precisamos de babysitters para controlarem as nossas tomas de medicamentos, excepto se for provado que um ou outro doente tenha alguma incapacidade mental ou outra em que a farmaco vigilância seja algo a aplicar e seja para o bem desse doente.
Aos doentes, companheiros de jornada que possam ler este blogue, é recomendável que se neguem a entrar em qualquer projecto piloto desta natureza e façam ouvir a vossa voz.
Há dias um secretário de estado depois de jogar para cima dos consumidores a culpa do aumento da tarifa da electricidade, veio dizer que os governantes também têm dias maus. Será que pega moda e o senhor ministro vai fazer o mesmo?
Dias maus têm os seropositivos com toda a discriminação em cima deles e muitas vezes lutando para conseguirem sobreviver e ter as coisas essenciais á vida. Como são os dias maus dos senhores governantes? O que lhes falta afinal.
Hum... deixa cá ver se a fórmula que aplicávamos aos chefes quando apareciam em dias não e que era sempre por nós dito ser falta de pito, se aplica. Creio que não, mas que a não ser uma brincadeira é concerteza uma atitude de mau gosto, altamente discriminatória , humilhante e um atentado á dignidade de um doente crónico.
Fodasssssse..... não são precisas estas coisas para sabermos que nos consideram uma merda. Pelo menos tenham vergonha e deixem de nos lixar.
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