A Organização Mundial de Saúde (OMS/WHO) vai eleger um novo director geral em Novembro. Esta organização defende o direito á saúde de seis biliões de pessoas em todo o mundo.
Preocupo-me especialmente como a eleição é feita num mundo em que a transparência e os valores democráticos são desejados, o que não acontece na realidade. O comité executivo é apenas constituído por 32 membros, os quais representam oficialmente os seus países, deixando a maioria dos países membros das Nações Unidas sem representantes.
Sem um processo eleitoral transparente e democrático será impossível a organização defender os direitos dos menos poderosos num mundo em que as desigualdades a todos os níveis são preocupantes.
Os governos de cada país apoiam este ou aquele candidato, sem consultarem qualquer organização civil acreditada, das que lutam pela melhoria dos serviços de saúde nos seus países, o que seria desejável.
Há muito que deveríamos ter uma reforma no sistema eleitoral desta organização, enquanto isto não acontecer, e a sociedade civil não for ouvida, certamente a OMS não cumprirá eficientemente a tarefa de defender o direito á saúde de todos os seres humanos, nascessem eles ou não na parte certa do mundo.
Há muito a fazer, muita coisa a mudar mas certamente ainda não vamos lá chegar desta vez. Resta-nos estar conscientes de como as coisas se passam e levantarmos a nossa voz, juntando-a à voz dos que já clamam por mudanças para que um dia não nos possam ignorar e tenhamos uma organização que realmente defenda os direitos universais á saúde.
Preocupo-me especialmente como a eleição é feita num mundo em que a transparência e os valores democráticos são desejados, o que não acontece na realidade. O comité executivo é apenas constituído por 32 membros, os quais representam oficialmente os seus países, deixando a maioria dos países membros das Nações Unidas sem representantes.
Sem um processo eleitoral transparente e democrático será impossível a organização defender os direitos dos menos poderosos num mundo em que as desigualdades a todos os níveis são preocupantes.
Os governos de cada país apoiam este ou aquele candidato, sem consultarem qualquer organização civil acreditada, das que lutam pela melhoria dos serviços de saúde nos seus países, o que seria desejável.
Há muito que deveríamos ter uma reforma no sistema eleitoral desta organização, enquanto isto não acontecer, e a sociedade civil não for ouvida, certamente a OMS não cumprirá eficientemente a tarefa de defender o direito á saúde de todos os seres humanos, nascessem eles ou não na parte certa do mundo.
Há muito a fazer, muita coisa a mudar mas certamente ainda não vamos lá chegar desta vez. Resta-nos estar conscientes de como as coisas se passam e levantarmos a nossa voz, juntando-a à voz dos que já clamam por mudanças para que um dia não nos possam ignorar e tenhamos uma organização que realmente defenda os direitos universais á saúde.
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