Aparecem de quando em vez, em tudo quanto é site sobre sida, participações que me fazem pensar o que a população em geral pensa em relação à infecção pelo VIH.
Sobre os modos como o vírus se transmite acho que a informação existente é bem clara e não deixa dúvidas a ninguém. As relações de maior e menor risco, embora sejam claras é que parece criaram uma paranóia colectiva sobre uma possível infecção. Aparentemente todos parecem pensar que qualquer relação fora do casamento, união de facto, ou parceiro habitual é automaticamente sinónimo de infecção. As pessoas no entanto não parecem preocupar-se que o parceiro habitual possa eventualmente estar infectado, por ter falhado na fidelidade á pessoa com quem usualmente pratica sexo.
Ao haver uma relação chamada de risco, as pessoas parecem ter tendência em procurar informação acerca de sintomas, que eventualmente possam ser um barómetro indicador de infecção antes de se decidirem fazer um teste de rasteio ao vírus.
Acumulam as suas dúvidas, e somatizam os sintomas passando a senti-los na realidade e a pouco e pouco qualquer borbulha, diarreia ou outro mal estar , é imediatamente associado á ideia de que estão infectados.
Quando finalmente se decidem fazer um teste ao VIH, estão de tal maneira perturbados que mesmo que o teste dê negativo se questionam sobre a eficácia do mesmo. É normal aparecerem pessoas com dezenas de testes feitos com resultados todos negativos e que continuam a questionar-se e a pensar que estão infectados.
Afinal onde é que está o problema? Na informação ou nas campanhas de prevenção? A maneira como as campanhas são feitas ou como a informação sobre o HIV lhes é apresentada tem lacunas?
É difícil tirar conclusões, mas que algo está errado disso não tenho dúvidas.
Acho que quase tudo o que foi feito em relação à sida, foi incutir nas pessoas ideias de morte, internamento em hospitais e medo. Ainda hoje os documentários apresentados na televisão mostram na sua maioria teatros de sofrimento, dor e morte.
Quando será o dia em que finalmente vamos ver o HIV/SIDA , como uma doença crónica tratável e que as pessoas infectadas podem ter uma vida social e de trabalho igual á das pessoas não infectadas, e que os seropositivos não são um risco para a sociedade. Não me refiro á classe médica nem á classe das pessoas bem informadas, se bem que mesmo nestas classes haja elementos dissonantes, no seu dia a dia.
Há trabalho a fazer para desmistificar o HIV/SIDA, que tem de ser feito e quanto mais cedo melhor. Da minha parte se puder contribuir para isso estou cá e estou disponível....
Vamos quebrar a correntes que nos aprisionam e vamos viver em liberdade de medos hivicos.
Sobre os modos como o vírus se transmite acho que a informação existente é bem clara e não deixa dúvidas a ninguém. As relações de maior e menor risco, embora sejam claras é que parece criaram uma paranóia colectiva sobre uma possível infecção. Aparentemente todos parecem pensar que qualquer relação fora do casamento, união de facto, ou parceiro habitual é automaticamente sinónimo de infecção. As pessoas no entanto não parecem preocupar-se que o parceiro habitual possa eventualmente estar infectado, por ter falhado na fidelidade á pessoa com quem usualmente pratica sexo.
Ao haver uma relação chamada de risco, as pessoas parecem ter tendência em procurar informação acerca de sintomas, que eventualmente possam ser um barómetro indicador de infecção antes de se decidirem fazer um teste de rasteio ao vírus.
Acumulam as suas dúvidas, e somatizam os sintomas passando a senti-los na realidade e a pouco e pouco qualquer borbulha, diarreia ou outro mal estar , é imediatamente associado á ideia de que estão infectados.
Quando finalmente se decidem fazer um teste ao VIH, estão de tal maneira perturbados que mesmo que o teste dê negativo se questionam sobre a eficácia do mesmo. É normal aparecerem pessoas com dezenas de testes feitos com resultados todos negativos e que continuam a questionar-se e a pensar que estão infectados.
Afinal onde é que está o problema? Na informação ou nas campanhas de prevenção? A maneira como as campanhas são feitas ou como a informação sobre o HIV lhes é apresentada tem lacunas?
É difícil tirar conclusões, mas que algo está errado disso não tenho dúvidas.
Acho que quase tudo o que foi feito em relação à sida, foi incutir nas pessoas ideias de morte, internamento em hospitais e medo. Ainda hoje os documentários apresentados na televisão mostram na sua maioria teatros de sofrimento, dor e morte.
Quando será o dia em que finalmente vamos ver o HIV/SIDA , como uma doença crónica tratável e que as pessoas infectadas podem ter uma vida social e de trabalho igual á das pessoas não infectadas, e que os seropositivos não são um risco para a sociedade. Não me refiro á classe médica nem á classe das pessoas bem informadas, se bem que mesmo nestas classes haja elementos dissonantes, no seu dia a dia.
Há trabalho a fazer para desmistificar o HIV/SIDA, que tem de ser feito e quanto mais cedo melhor. Da minha parte se puder contribuir para isso estou cá e estou disponível....
Vamos quebrar a correntes que nos aprisionam e vamos viver em liberdade de medos hivicos.
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