Leonardo da Vince, amen...

"A história de como um homem bastardo, canhoto, vegetariano, homossexual e libertador de passarinhos tornou-se o maior gênio ocidental de todos os tempos"
A Frase é dos dias de hoje, e não fosse referir-se a alguém, que viveu no período pré-sida , e certamente seria muito mais parca em adjectivos qualificativos, bastando-lhe para tal dizer que tinha SIDA.
Contudo há algo que não compreendo, e vendo as atitudes da igreja católica actualmente em relação ao preservativo, ao divórcio, á homossexualidade e a tantas outras coisas, como foi possível numa época em que as sociedades eram muito mais preconceituosas em relação aos atributos discriminatórios que ele possuía, terem-lhe dado tanto trabalho e permitirem que pintasse quadros religiosos entre os quais a Santa Ceia, que ainda hoje é quase um “must” nos lares tradicionais católicos, sem que os mesmos fossem considerados uma heresia.
Ser canhoto, era na época algo terrível e demoníaco (Sinistro), e ainda há 50 anos a minha mãezinha foi aconselhada pelo senhor padre a amarrar-me a mão esquerda atrás das costas, a dar-me castigos sempre que a utilizasse e a rezar muitas novenas e dar esmolas para que o mal desaparecesse.
A Homossexualidade, se mesmo hoje ainda é vista por muitos com maus olhos como seria naquele tempo? Não conheço como foi descoberto este atributo e nem sei mesmo se não será uma campanha para que no futuro a homossexualidade seja a sexualidade considerada normal e a heterossexualidade um desvio sexual.
Ser bastardo, era qualificação para ser considerado um filho do pecado, sem direito a baptismo ou qualquer outro sacramento.
Vegetariano e Libertador de passarinhos sem terem o estigma dos adjectivos anteriores estão inter-ligados a ser “mariquinhas” e consequentemente “Roto”.
Com tudo isto sou levado a pensar que a igreja da época era constituída por iluminados livres de preconceitos, que infelizmente desapareceram (os iluminados) e que actualmente está regredindo, face ás suas atitudes em relação á SIDA e ao preservativo e a considerar que o sexo tem uma única função que é a da procriação.
O meu pensamento, até teria alguma lógica não fossem as constantes campanhas de promoção da homossexualidade através da comunicação social mundial, com vista a torná-la como a norma comum da sexualidade, a tal ponto que num futuro não muito distante ser heterossexual não é normal. E como “quem não é como nós é contra nós” em breve os heterossexuais serão perseguidos e discriminados.
Talvez a igreja esteja investindo no futuro, tornando-se na força protectora dos que teimarem em ser heteros e faça um acordo em que as relações sexuais entre pessoas de sexos diferentes, só seja permitida aos membros da igreja e com o único intuito de assegurar a reprodução da espécie humana através de métodos naturais.
Não estou a ver a Cúria Romana, transformar-se em fanáticos combatentes anti-homossexualidade, destruindo todas as obras primas de Leonardo e outros, à semelhança do que os Talibans fizeram com as estátuas gigantes de Buda.
Num mundo em constante mutação já nada me admiraria.
Venha o “Armagedon” anunciado, pois talvez haja sobreviventes.
Venham Guerras, Gripe das Aves, SIDA e Afins.
A Humanidade precisa ser reciclada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olha, olha! Então tu que conheces da discriminaçao de ser canhoto e de ser bastardo, queixas-te da discriminação da sida? ehheheh

(Desculpa! não resisti! mas, podes sempre mandar me à outra banda hehhhe)

rosario