Nas minhas leituras pelos fóruns sobre o HIV, onde os participantes se questionam se este ou aquele acontecimento foi de risco e se há possibilidades de estarem infectados deparei-me com uma participação que tem tanto de cómico como de preocupante.
De cómico porque não cabe na cabeça de ninguém que alguém seja infectado por se picar num agrafo de uma embalagem exposta numa loja. De preocupante, porque parece que certas pessoas têm um prazer mórbido em colocar questões que são autênticas patetices numa época em que a informação está espalhada por tudo quanto é sitio, tanto mais que o pseudo autor até usa a Internet e estava num site recheado de boa informação sobre os modos possíveis de infecção.
Era um jovem bem comportadinho, nunca usou drogas e sempre teve relações sexuais protegidas com a mesma parceira. Questiono-me se a parceira será a mãozinha do dito menino, e se usava luvas de latex para além do preservativo.
Picou-se num agrafo, mal colocado num objecto em exposição numa loja e sangrou um pouco, e tem medo que alguém infectado se tivesse picado antes no dito agrafo e consequentemente lhe transmitisse o vírus. Está com uma grande ansiedade e um principio de depressão.
Também tem medo de apertar a mão a alguém, que possa ter algum pequeno corte e o possa infectar. Se lhe acontecer alguém, antes de o cumprimentar lhe pedir para mostrar as mãos e as verificar á lupa certamente será este jovem, e aí você poderá ter a oportunidade de o tranquilizar e recomendar-lhe uma redoma de vidro com filtros anti-retrovíricos para que esteja em completa segurança.
Será que é possível, nos dias de hoje haver tanta ignorância, sobre o HIV, ou por outro lado com as campanhas de prevenção, algumas delas extremamente mal estruturadas apareceu uma nova doença psiquiátrica chamada Hivofobia Crónica ?
Senhores Psiquiatras e Psicólogos comentem por favor.
De cómico porque não cabe na cabeça de ninguém que alguém seja infectado por se picar num agrafo de uma embalagem exposta numa loja. De preocupante, porque parece que certas pessoas têm um prazer mórbido em colocar questões que são autênticas patetices numa época em que a informação está espalhada por tudo quanto é sitio, tanto mais que o pseudo autor até usa a Internet e estava num site recheado de boa informação sobre os modos possíveis de infecção.
Era um jovem bem comportadinho, nunca usou drogas e sempre teve relações sexuais protegidas com a mesma parceira. Questiono-me se a parceira será a mãozinha do dito menino, e se usava luvas de latex para além do preservativo.
Picou-se num agrafo, mal colocado num objecto em exposição numa loja e sangrou um pouco, e tem medo que alguém infectado se tivesse picado antes no dito agrafo e consequentemente lhe transmitisse o vírus. Está com uma grande ansiedade e um principio de depressão.
Também tem medo de apertar a mão a alguém, que possa ter algum pequeno corte e o possa infectar. Se lhe acontecer alguém, antes de o cumprimentar lhe pedir para mostrar as mãos e as verificar á lupa certamente será este jovem, e aí você poderá ter a oportunidade de o tranquilizar e recomendar-lhe uma redoma de vidro com filtros anti-retrovíricos para que esteja em completa segurança.
Será que é possível, nos dias de hoje haver tanta ignorância, sobre o HIV, ou por outro lado com as campanhas de prevenção, algumas delas extremamente mal estruturadas apareceu uma nova doença psiquiátrica chamada Hivofobia Crónica ?
Senhores Psiquiatras e Psicólogos comentem por favor.
3 comentários:
Não sou psicóloga nem psiquiatra mas rebolei a rir com o teu post. Excelente!
Eu fiquei pasmado com a participação, mas como é uso sermos brindados com autênticas anedotas naquele fórum,achei que esta era de aproveitar :)
Aqui a psicologa só quer fazer um comentario: existem pessoas com obsessão pelo VIH e que se testam quase mensalmente.Percorrem os CADs todos e medicos privados para fazer o teste! São pessoas em grande sofrimento porque acreditam piamente que se infectaram pela mais improvável maneira. Estas pessoas precisam de ajuda e o tratamento é o semelhante para qualquer obsessão.
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