Desistir de VIHver



Regressam os dias da normalidade instituída. As horas são agora de luta constante pela sobrevivência, pela manutenção materializada e embrutecida da vida, enquanto as forças não sucumbem ao desgaste físico e psíquico de todas as ditaduras.

O tempo de lazer foi breve e aparente. Recomeçar, após tantos recomeços que caracterizam uma vida quase inteira.

Regressam os dias de saber que o VIH existe e que permanece aqui. Há tanto tempo que não sei nada dele. Amanhã, saberei como tem passado. Eu, tenho estado bem, na partilha obrigatoriamente determinada.

Desistir de viver não faz parte dos meus planos, nem deverá fazer parte de quaisquer intenções de todos aqueles que confiam na expectativa da cura. Para beneficiar dela é imperativo estar vivo e até de boa saúde.

A esperança permanece para consagrar a terapia. Desistir de viver é ter esgotado as forças no armazém dos sonhos que sempre comandaram a vida.

Desistir de viver é ter deixado no mundo dos vivos, a certeza da pena suspensa interrompida, insuportável ao extremo cansaço.

Dedico estas palavras a todos aqueles, que infectados pelo VIH, desistiram de viver, com a tristeza de não os ter aqui.

56 comentários:

Eme disse...

Nem imagino pinta nenhuma nem sequer me entrava na cabeça à força tu desistires de viver. Não dá para conceber sequer essa ideia depois do que conheço de ti e da tua maneira de ser. A vihda foi algo que te foi dado por mero acaso do destino e contudo não te pertence. Mas tens a obrigação de a orientar no caminho. E olha para ti.. é de louvar o modo como tu lhe dás mão participando em tudo o que se move em teu redor. És um exemplo a dar, fazes parte daquela massa especial de seres que apoia mesmo quem não conhece (tal como o Raul), daqueles verdadeiros que acreditam no Progresso das grandes Coisas e que correm apaixonadamente atrás de tudo o que é luz. O dia de amamnhã pode lançar-te alguma pertubação no coração mas esse teu braço estende-se para o mundo forte, realista e lúcido e eu por te ver assim acredito mais em ti do que em qualquer dono de uma potência mundial porque muitos como tu dariam um verdadeiro exército. E espero que muitos te leiam. Infectados ou não para que aprendam de ti que o fulgor das coisas belas está em vibrar até a medula notas de plenitude e de felicidade rigorosamente únicas.

(não te dou um beijo porque deves estar todo inchado)

SILÊNCIO CULPADO disse...

Paulo
Não são apenas os infectados com o HIV que podem ter desistido de viver. Muitas pessoas desistiram até sem terem sido confrontadas com qualquer doença palpável. Mas tu não fazes parte dos que desistem em circunstância alguma. Há momentos que, como qualquer humano, terás os teus momentos de fraqueza mas farás sempre dessa fraqueza uma força que te tornará mais forte para ires em frente.
E dessa luta que travas e que te mostra um outro Paulo que não conhecias, enriquecido, vivo e capaz de grandes causas, sairás sempre vencedor, não duvides.
E palpita-me que não é só a vida que tem muito para te dar. Tu tens imenso para dar à vida e é um privilégio ter-te como amigo.
Abraço

sideny disse...

paulo
outro belo texto teu.
pelo que vi hoje(e gostei muito) nao me parece que vas nunca desistir.
as vezes temos dias mais em baixo.mas quem nao tem.
por isso tu o raul e eu nao vamos desistir nunca.
e para a frente o nosso caminho.
beijinhos

sideny disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R.Almeida disse...

Quer queiras quer não reconhecer, a merda da infecção pelo HIV ainda vai minhocando a tua cabeça e fazendo os seus estragos.
Mata de uma vez por todos esses receios infundados e livra-te dessa paranóia, que em muito assemelho à do pecado que me atormentou durante a infância e da qual só me livrava depois de ter confessado ao senhor padre os pecados cometidos.
É comum o alivio que sentes quando o Eugénio te disser mais uma vez que a carga viral está indetectável e que as cd4 subiram ou desceram um pouco mas que eventualmente a percentagem subiu e isso não tem qualquer significado.Estás bem estás feliz e com o passar do tempo entre análises vais de novo sentir que o teu "pecado" poderá estar a sujar a tua alma de novo.
Já que vens para aqui perto, que tal pensares em dar um pulo ao teu antigo habitat e pagares o almoço ao teu amigo? Manda-me uma SMS para eu encomendar um almoço de geito, comprar talheres descartáveis, pratos e copos de plástico e dizer no restaurante em voz alta a toda a gente que tu tens SIDA.Talvez seja a maneira de termos um almoço tranquilo, se toda a gente sair de lá. Um abraço

Fatyly disse...

Paulo
Li várias vezes este teu texto.
Senti uma certa fraqueza, nostalgia, num jeito de dedicatória a quem não quis continuar a viver. Tens todo o direito, como qualquer ser humano de teres "dias piores", mas fizeste bem em escrever e publicares com coragem a melhor forma de atenuarmos os fantasmas. Nesses momentos tudo o que possamos dizer é infrutífero, tudo o que possamos ouvir é infrutífero, mas já não é infrutífero sentires que em silêncio e com ajuda de quem te estende a mão (aqui insiro o comentário do Raul) numa de...APESAR DOS PESARES VALE A PENA VIVER.
Não é só com os portadores do VIH numa sociedade "metida à besta" mas todos, crianças, jovens e adultos que padecem dos mais diversos males e que são olhados como "ET" sem qualquer respeito e por pensarem que só acontece aos outros.

Mesmo quando as lágrimas caem, sorri, sorri e volta a sorrir.
Recebe um abraço sincero e ACREDITA que amanhã será outro dia.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Raul
Só o Paulo é que tem direito a almoço? Os infectados com o HIV estão a transformar-se numa minoria privilegiada?
O Paulo tem medo, tu tens medo, porque quem c. tem medo. Pronto, eu até entendo mas há tanta ponte difícil de atravessar nesta santa vida!... Mas também há coisas boas e amigos à nossa espera no outro lado.
A regra é manter o astral alto e nunca desistir. E assim seremos fortes e todos juntos ainda mais fortes.
Beijos

lisse disse...

Conheço há pouco o vosso blog. Sempre que aqui venho fico a pensar que muito mais pessoas o deveriam conhecer.
Muitos são os que sofrem, independentemente da doença. Muitos os que lutam, muitos os que querem desistir.
Uns esperam uma cura que tarda, outros nada esperam porque falharam na vontade de encontrar a sua.
Mas aqui, vive-se uma lição de vida e de luta.Uma lição de afecto, de companheirismo, de amor fraterno.
Aqui, sei que há sempre um abraço franco e aberto. Pronto a dar o calor que deveria receber de todos os outros.
Aqui, a mão é quente e firme. Ensina caminhos e oferece-se.
Vim dar o meu abraço, dizer que estou atenta e solidária.

R.Almeida disse...

Lídia
Claro que também tens direito a almoço como o Paulo. Qual pontes, qual nada e quais outros lados?
Queres que te convide a pagares-me um almoço também? Estás convidada e como já uma vez te ofereceste para me pagar um almoço fico à tua inteira disposição. Só uma condição, terás de me transportar ou providenciar o meu meio de transporte pois agora estou inibido de me auto transportar.
De acordo? Beijos

SILÊNCIO CULPADO disse...

Raul
Assim é que é falar.Claro que te transporto e vou arranjar-te um transporte à altura, ou seja, à Raul. É só dizeres quando.
O convite é extensivo ao Paulo que, não sei se sabes, já conheço pessoalmente.
Beijos

sideny disse...

depois de almocarem descansados.
lembrem-se do cafe comigo.
:))
beijos

. intemporal . disse...

m minha

Inchado ao ponto de rebentar, estilhaçando teus pedaços no infinito de todos os céus.

Exageres em tudo, quando te referes a este nada que eu sou.

Tatuado, o beijo em ti.

. intemporal . disse...

Lídia

O seu palpite transmite-me a segurança da maturidade e do saber empírico que sei que tem, pelo que, há razões para acreditar.

Obrigado pelo seu comentário, onde tê-la também como amiga é gratificante e meio caminho andado para olhar em frente.

Ontem, foi um dia muito especial para mim, pelo facto de a ter conhecido pessoalmente. :)

Um abraço apertado.

. intemporal . disse...

Sideny

Tens toda a razão no que dizes, há dias e dias mas temos mesmo de os viver todos intensamente.

Gostei muito de te ter conhecido pessoalmente, pois como sabes, gostei muito de ti.

Uma beijoca enorme

. intemporal . disse...

Raúl

És o testemunho real por teres tomado conhecimento em tempo real de alguns que desistiram de viver.

Dificilmente conseguirás explicar o que sentiste nessas ocasiões.

Não me preocupa tanto a Sida enquanto doença considerada crónica actualmente.

Preocupam-me os reflexos sociais e muito em particular económicos que a Sida acarreta, deixando muitas pessoas num beco sem saída.

Associar a patologia ao viver na adversidade é de facto esgotante.

Hoje acordaste com um almoço fisgado. Infelizmente não me foi possível aceder ao teu convite para que eu te convidasse. :) Mas, não perdes com a demora.

Abraço

. intemporal . disse...

Fatyly

Sentiste-me como sempre me sentes, muito para além das palavras.

Fico feliz por isso, pois só mesmo uma amiga como tu, se revela cuidadosa e atenta, ao perceber um dia não, e na tentativa sempre acertada de de promoveres a força para que seja possível dar a volta por cima...

Muito obrigado Fatyly.

Beijinho amigo.

. intemporal . disse...

Lídia

Pois seria melhor que só eu tivesse direito ao almoço... :)

O menino Raul arranjou logo maneira de a cravar descaradamente...

Valha-me Deus.

Abraço apertado

. intemporal . disse...

Raul

Não sabia que a Sida afectasse assim tanto o juízo...

E a vergonha também desapareceu, há muito...

:))

Enfim...

Abraço amigo

. intemporal . disse...

Lisse

Muito obrigado pelo seu primeiro comentário, que resulta no que de nós já conhece, após algumas visitas.

Folgamos muito por isso.

Atenta e solidária, reflectirá certamente a pessoa que em palavras demonstra ser.

Retribuimos o abraço com a promessa de que muitos teremos sempre para si também.

. intemporal . disse...

Lídia

Aceito o convite, envergonhado, por mim e pelo menino Raul.

Abraço apertado

. intemporal . disse...

Sideny

Eu lembro podes ter a certeza...

Esquecer-me de ti? Eu não!

Beijinho grande.

SILÊNCIO CULPADO disse...

Paulo
Eu estou a dever um almoço ao Raul que não tem querido aceitar. Arranja sempre desculpas para eu não cumprir com o prometido. Assim, e para não deixar fugir a palavra dele, vamos todos ao almoço.

Relativamente aos teus receios quanto a eventuais discriminações, penso que não há razão para ser pessimista na medida em que, actualmente, os casos que surgem são mais empolados pela comunicação social que pela realidade em si. Já a parte material me parece mais importante embora não seja incontornável se as pessoas se organizarem para lhe fazer frente.

Adorei conhecer-te.

Beijos

Maria Dias disse...

Oi Paulo...

Convido você e todos os amigos do Sidadania para um brinde bem especial no meu Avesso!Conto com a presença de vocês que já são muito importantes para mim!

P.s.Ando ocupada mas passarei por aqui para ler-te com mais calma!

Abraços e saudades!

São disse...

Este teu escrito é uma lição de vida: te agradeço!
Um abraço, grande.

Silvia Madureira disse...

Paulo:

Desistir de viver?

Como completarias o resto da tua história ?

Tu continuas a ser o Paulo. Tu continuas a ser o dono da tua vida. Pode ter aparecido uma espécie de tempestade...mas tu arranjas guarda-chuvas...de certeza...

beijinhos

P.S. eu sei que existem momentos de sofrimento. Todos temos. Sei que a tua doença te incomoda. Ninguém gosta de estar doente. Toda a doença implica um certo sofrimento (umas mais outras menos) mas...o modo como se dá a volta a elas...como se ultrapassam...como se vivem com elas...faz a tua história Paulo. Não a acabes já...eu gostaria de a ir acompanhando...

Silvia Madureira disse...

Fogo! Escreves cada vez melhor!

Ao ler o texto de baixo...tive que ler duas vezes..palavras e frases super bem articuladas....

Detesto a frase "cada um tem o que merece".

Odeio. Uma vez disseram-me isso e eu disse "então a minha mãe teve cancro porque mereceu?"

Calei a ignorante.

beijo

. intemporal . disse...

Lídia

Marcasse então o dia e lá vamos nós.

Abraço apertado

. intemporal . disse...

Maria Dias

Vou já lá!

Beijo

. intemporal . disse...

São

Obrigado pela visita e pelo comentário... Vou passar também pelo teu cantinho. :)

Um abraço enorme.

. intemporal . disse...

Silvia

Obrigado pela visita.

Sim, desistir de viver é também ficar com a dúvida de tudo o que é possível no percurso de uma vida.

Aliás, um milagre pode sempre ocorrer.

Um beijo muito amigo

Fico feliz por gostares da minha escrita. Confesso que é algo que me dá muito frazer aperfeiçoar, sempre, cada vez mais.

. intemporal . disse...

Silvia

Falta referir que também não concordo com a expressão de que cada um tem aquilo que merece.

Não é nada assim, não é mesmo nada assim.

Beijo

SILÊNCIO CULPADO disse...

Paulo
Marca-se o dia.

Beijos

f@ disse...

Olá Paulo nos dias em que os sonhos estão fechados no armazém escuro... vais lá abres a porta e tiras um apenas e levas no bolso para devagarinho lhe pegares e o encostares ao peito... senão senta lá mesmo no armazém dos sonhos e adormece lá... quando acordares alguns já se colaram a ti ... acho que o teu armazém se sonhos é infinito... vais sempre poder escolher um + pequeno para comandaros dias - claros...
Vim aqui deixar 1000 beijinhos

. intemporal . disse...

Lídia

O Raul pretende escolher o restaurante. Onde quererá ele ir?

Abraço apertado.

. intemporal . disse...

F@

Obrigado pela visita e pela sugestão...

Como sempre, tens a solução...

Beijinho nas nuvens.

lisse disse...

Contra "todas as ditaduras" só mesmo um muito grande "armazém de sonhos", pronto a renovar-se em cada dia.
Basta muitas vezes saber olhar à volta, e é na beleza das pequenas coisas que se encontra o significado da vida e a vontade de não desistir dela.
Para um dia de força, coragem e luz.
o meu abraço

SILÊNCIO CULPADO disse...

Paulo
O Raul manda. Fico contente que ele tenha preferências e que as manifeste.Evita-me a dificuldade de não saber o que fazer.

Beijos

amigona avó e a neta princesa disse...

Deixo um abraço daqueles que dizem a um amigo que lhe desejamos o melhor possível...

ManDrag disse...

Salve! Paulo
Embora com «forçosos companheiros indesejados» bem distintos (poderás perceber através dos meus diferentes blogs, principalmente nalguns textos do Confessium e nos poemas do LokFeyl), eu também partilho contigo essa perseguição contínua da obcessão pela desistência.
Sei bem do que falas sobre o peso desmesurado do esforço de nos mantermos vivos, quando tudo nos parece que seria mais fácil se baixassemos os braços e nos deixassemos levar. Apenas levar... como num sono sem despertar.
Mas isso não é para nós! Aqueles que têm Alma de Guerreiro e Coração pleno de Amor. A nós só nos é permitir lutar e continuar perseverando.
Nossas Almas se dão as mãos e meu Coração está com o teu.
A luta é nossa! A vitória é certa!
Salutas!

. intemporal . disse...

Lisse

De facto nas pequenas coisas existe tanta beleza, e quase nunca damos por isso...

Agora que as considero, tenho descoberto maravilhas...

Deixo-te um abraço enorme e obrigado pela visita.

. intemporal . disse...

Lídia

Ficamos à espera que ele diga QUANDO e ONDE.

Nós, lá estaremos :))

Um abraço apertado.

. intemporal . disse...

Amigona

Obrigado pela visita.

Folgamos muito pela sua visita.

Deixo-lhe também um abraço amigo.

. intemporal . disse...

ManDrag

Ainda não tive oportunidade de conhecer em detalhe todos os teus blogues. Estou certo que neles encontrarei a força necessária para nunca desistir, como sempre transmites em tudo o que escreves.

Alma sim, gémea também.

Deixo-te um abraço especial.

Maria Dias disse...

Paulo e Raul...

Agradeço as palavras carinhosas deixadas no meu Avesso.Fico feliz por ter conhecido tu e ao Raul,pessoas fortes que não se deixaram abater diante da Sida mas ao contrário, buscam mais e mais informação para compartilhar nos mínimos detalhes.Gosto muito quando apareces no avesso e saibas que serão sempre bem vindos.Sim Raul quando vierem ao Brasil quem sabe tomaremos um suco e terei imenso prazer em leva-los para um passeio pelo Rio.rs...Sobre o post, acredito q passe nas cabeças de pessoas com doenças ditas incuráveis o pensamento da morte...Acredito q no início se vá no fundo do poço mas, muitas pessoas neste mergulho fundo voltam com forças pra lutar. Porque enquanto há vida existe a esperança e é para isso que a ciência trabalha dia após dia.

Abraços nos dois!

ManDrag disse...

Salve! Paulo
Gostaria de te pedir que lesses o meu post «Fisga» no Confessium ( http://confessium-mandrag.blogspot.com/2008/08/fisga.html ) pois nele perceberás o porquê da minha afirmação de cumplicidade, no meu comentário acima.
Fraternal abraço.
Salutas!

navegadora disse...

A vida é um presente dado sem o termos pedidi, não sabemos por quanto tempo o podemos disfrutar...com SIDA, sem SIDa todos temos que ter a coragem de a viver...de a enfrentar com determinação com a certeza de cumprir o papel destinado, com o sofrimento e com a alegria...enfim com a dualidade que faz parte do " pacote" recebido. Quem sabe quando chega a hora da partida? Quem quer saber? Para quê saber? O que importa é VIVER. Força companheiro de jornada...o caminho é desconhecido para ti, para mim e para todos...vamos aproveitar cada pedrinha para espreitar mais alto, para ver mais longe. Um abraço muito carinhoso e bom fim de semana.

lisse disse...

Paulo
Pode ser que a chuva hoje, dê uns tons mais escuros ao dia, mas também ela tem uma beleza própria e misteriosa.
É o olhar atento e o calor do afecto que dá força para vencermos o sofrimento e ignorar as desilusões.
Tenho encontrado os teus comentários em blogs de pessoas de que muito gosto. Tenho gostado da tua forma de estar e de ser. Tens semeado muitas e boas amizades.
Força Paulo que também nós precisamos do teu carinho e da tua Amizade.
Abraço forte

. intemporal . disse...

Maria Dias

Gostamos muito de ti pela tua presença permanente, pelo cuidado com que nos tratas, por saberes tão bem como nós que a SIDA existe e que ninguém está imune ao seu ataque.

Terás sempre a nossa presença no teu blog, assim como, estamos certos que sempre teremos a tua presença e amizade aqui.

Um beijo muito amigo.

. intemporal . disse...

ManDrag

Obrigado pela sugestão. Foi possível conhecer-te melhor. O resto já tu sabes, pois tu és tu, a quem propositadamente trato por tu, por te sentir como me sinto.

Abraço total.

. intemporal . disse...

Navegadora

Deixo-te de igual modo um abraço muito carinhoso e um desejo de um bom fim de semana.

O que importa é viver, sim.

Com a tua presença é também mais fácil espreitar mais alto e sermos mais gente, em toda a parte.

Obrigado pela visita. Fico feliz.

. intemporal . disse...

Lisse

É sempre uma supresa ler-te. É sempre como se fosse a primeira vez. Radiante por seres quem és, também de dentro para fora. Os blogues onde comento, dizem-me algo, muito até e em cada um deles existe alguém especial a quem agradeço a alma e o coração com que me tratam. Obrigado pela tua força. Estou certo que te encontro no caminho que tenho para percorrer.

Um abraço enorme.

Paula Barros disse...

Oi,
Chego aqui através de um comentário de Paulo no blog de Maria Dias. Com tantos blogs, entrei nesse. Tentei ler outros post, me situar um pouco. Não entendi algumas coisas. Mas talvez não faça diferença, ou faça, não sei. O tema sei da importância. Sei da dor para quem está infectado e para os familiares. Sei da força que muitos possuem, ainda para enfrentar preconceitos, a aquisição de remédios, ter o carinho sem piedade, o olhar sem crítica, o contato sem receio....sei dos que desistem. É um tema que particurlamente mexe muito comigo.
abraços

. intemporal . disse...

Paula Barros

Obrigado pela visita ao Sidadania.

Os blogues Sidadania são constituidos por 4 blogues (o um, o dois, o arte e o memória). Com tempo poderá visitá-los a todos, calmamente.

Os blogues Citadel, Silêncio Culpado e Sol Poente são blogues que pertencem a pessoas que também contribuem para os blogues Sidadania.

Gostei muito do comentário que nos deixou e fico feliz por nos ter procurado. Aqui poderá encontrar toda a informação que necessita para que o tema AIDS/SIDA não mexa tanto consigo.

Volte sempre, estamos aqui também por si e para si.

Abraço grande.

lisse disse...

Paulo
Nestes dias não te encontrei em lado algum. Não sei se os nossos caminhos se desencontraram...
Quando o meu silêncio é grande, é porque escondo alguma coisa que me magoa e perco a capacidade de falar. Felizmente que outros conseguem fazer o inverso e tudo se torna mais simples.
Eu vim buscar o abraço que me tens dado e deixar o meu enquanto não nos cruzamos por aí num qualquer lugar...

lisse disse...

Como não te tenho encontrado vim perguntar se está tudo bem...
Se eu puder ser útil diz.
Guardei o vosso tel. quando estiver por aí ligo, para trazer as "camisolas" e tentar conhecer-vos.
Abraço forte

kelly disse...

venho aqui de vez em quando ler e aprender, mas nunca deixei um agradecimento. hoje é o dia: obrigada Paulo! obrigada por partilhares estes posts connosco, com estranhos. obrigada por escreveres tão bem.
força: sempre e muita! um sorriso!