Onde está a cura para o HIV?

Sendo a infecção pelo HIV, uma doença sem cura, é normal as pessoas tentarem alternativas na esperança de encontrarem a solução milagrosa para o mal de que padecem.
As medicinas alternativas ou naturais são para muitos a esperança que os pode tirar dos retrovirais e dos males associados que estes provocam no organismo.
É a luta pela sobrevivência, o acreditar em soluções vindas de outro lado que não a medicina científica a qual não conseguiu até hoje apresentar uma solução para a cura.
Aparecem noticias de vez em quando que dão esperança aos infectados. Há tempos apareceu uma de alguém que estava infectado e deixou de estar (creio que foi no RU), no entanto essa notícia desapareceu rapidamente e por mais que pesquise não a consigo encontrar novamente. Outra noticia já com alguns anos sobre doentes resistentes aos retrovirais sem alternativas terapêuticas que deixaram de tomar medicação e que depois se verificou que o vírus voltou ao seu estado selvagem e deixou de ser resistente aos medicamentos.
Qualquer novo medicamento em desenvolvimento aparece como quase um milagre no combate ao vírus e de repente fica-se a saber que é mais um e pouco progresso foi feito.
As medicinas alternativas, essas afirmam que pode haver cura, mas até hoje ainda não sei de ninguém que se tenha curado.
Países onde a medicina tradicional , é milenar como a China não encontram soluções para a pandemia através desta via. Os curandeiros que em países africanos são acreditados pelas populações, que os preferem aos médicos vêm membros da sua família morrer vitimas da SIDA e não têm soluções para combater o vírus.
Afinal onde está a cura? A medicina convencional consegue retardar os efeitos da progressão do vírus e fazer com que as pessoas vivam muitos anos embora com custos para a saúde dos doentes pois provocam outras doenças algumas das quais fatais e que levam à morte dos doentes por outras causas que não a destruição do sistema imunitário..
Por sua vez as medicinas alternativas, dirigindo-se aos povos dos países desenvolvidos, afirmam ter a cura mas não a mostram, com convicção e com factos reais que possam mostrar a sua credibilidade.
Sem sombra de dúvida acho que sou levado a acreditar, que no meio disto tudo há algo importante a considerar e que é uma procura desenfreada de lucros pois de outra maneira se realmente houvesse algo de eficaz e que realmente curasse já todos saberíamos.
Se as autoridades máximas em medicina tradicional, como a China e os países africanos não têm solução para a cura da Sida quem a terá? De onde vem esse saber que agora se quer impor e promete a cura?
Certo é que na natureza poderá haver plantas e outros elementos que combatem o vírus mas a falta de conhecimento parece que ainda não nos levou lá. Quem investiga as propriedades das plantas medicinais, aqui e ali vai encontrando substâncias que podem combater o vírus, mas o certo é que logo de seguida essas substâncias são produzidas em laboratórios e possivelmente fazem parte dos compostos retrovirais que temos à nossa disposição para o tratamento.
Enquanto os retrovirais nos vão prolongando a vida, continuaremos a aguardar a solução milagrosa que tarda em chegar. Até lá a fé de cada um neste ou naquele tratamento vai dando forças e motivos para continuarmos a nossa procura e fazermos as nossas descobertas, algo que faz parte da natureza humana.

6 comentários:

Nela disse...

Não sei onde estará a cura para a Sida, mas sei que o coelhinho de Páscoa está mesmo aqui a desejar uns bons dias, com muitas amêndoas!

Pedro disse...

Por aqui ja tivemos varios casos de doentes nos quais a infeccao desapareceu deixando apenas anticorpos,eu conheco um com quem trabalhei varios anos. Mas o mais curioso e que estes casos nunca sao dados a conhecer nos media...

Anónimo disse...

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Inezoca disse...

Esses casos é que se calhar ^têm a chave do problema. Há tempos deu uma notícia de um jovem, acho que no Reino Unido, a quem foi diagnosticada a doença e que sem tratamento se tornou seronegativo. Esse caso foi falado, mas por muito pouco tempo, como disseste Pedro. Também já ouvi falar de uma tribo em África que penso que está a ser estudada, em que as mulheres, apesar de terem relações sexuais das mais variadas, não apanharam ainda a doença (não tenho a certeza se é assim), mas nunca se fala nisso também.

Pedro disse...

Ha casos em Africa de prostitutas que parecem ter deselvolvido uma especie de imunidade ao virus, lembro-me de ler algo sobre isso a uns anos atras.No caso do doente com quem trabalhei aqui embora tivesse recebido o diagnostico a menos de 3 anos, estava em tratamento e ja ia no segundo protocolo.

R.Almeida disse...

Eu estou KO, em termos de funcionalidade,o fim de uma gripe mal curada, associado a 3 dias em salas de conferência e quarto de hotel com ar condicionado, num seminário de formação sobre HIV e Migrações,deitaram-me ao tapete.
Logo que a cabeça deixe de pesar como uma abóbora virei aqui falar do caso das prostitutas de Nairobi,da imunidade de certas pessoas a determinadas cepas do HIV e também da vida sexual (e rerpodutiva)de um casal sero-discordante.
Jinhux&Hugs